O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (28) que o Brasil faz parte de um grupo de países que, segundo ele, “querem prejudicar os EUA” ao impor tarifas excessivas sobre produtos americanos. Além do Brasil, Trump citou a China e a Índia como exemplos de nações que, na visão do republicano, aplicam políticas comerciais desvantajosas para os norte-americanos.
“A China é um grande criador de tarifas. Índia, Brasil… não vamos deixar isso acontecer mais”, afirmou Trump.
Ele sugeriu retaliar esses países com a adoção de tarifas mais elevadas sobre produtos exportados para os EUA, mencionando o “princípio da reciprocidade” como justificativa para as possíveis medidas.
De acordo com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, a balança comercial entre os dois países é equilibrada. “Em 2024, o Brasil exportou US$ 40 bilhões para os Estados Unidos, enquanto os americanos venderam US$ 40,5 bilhões ao Brasil. Não há desequilíbrio”, afirmou.
O governo Lula tem adotado uma abordagem diplomática pragmática para evitar tensões comerciais e preservar a relação com Washington. Especialistas, no entanto, interpretam as declarações de Trump como uma tentativa de pressionar o Brasil a alinhar-se aos interesses econômicos dos EUA.
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