Já está disponível a análise sobre a intensidade e os tipos de impactos da seca em Sergipe durante o mês de agosto. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) informa que a condição de seca fraca se manteve no território do alto sertão, enquanto no território centro-sul houve expansão para outros municípios.
De acordo com os dados do Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas (ANA), verificou-se que, nos territórios do agreste central, médio sertão e em uma pequena porção do baixo São Francisco, bem como no leste e sul sergipanos, houve o surgimento de seca fraca. No território da Grande Aracaju, manteve-se a condição de não existência de seca.
A meteorologista da Semac, Wanda Tathyana de Castro Silva, explica que, diante da atuação da neutralidade climática e da previsão de aumento de dias com inatividade da variabilidade intrasazonal, a tendência é que as chuvas se mantenham de normais a abaixo da média climatológica, e a temperatura, acima do normal em todo o estado, facilitando a perda de água do solo.
“Ressalta-se que, com a chegada da primavera, a região Nordeste entra no seu período climatológico de estiagem. Diante disso, deverá ocorrer o surgimento e agravamento do cenário de seca nos próximos meses”, concluiu a meteorologista.
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