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As consequências para o gestor ou gestora que descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) são de graves penalizações contra a pessoa e contra o próprio município onde atua o agente político. E foi justamente a LRF que a prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro (REPUBLICANOS), descumpriu durante três anos do seu mandato.

Prefeitura de Lagarto / Arquivo

De acordo com o Portal da Transparência da prefeitura, a gestora apresentou nove relatórios consecutivos nos últimos 36 meses acima dos limites estabelecidos por lei, que são 51,3% o prudencial e 54% o máximo. Para se ter uma ideia, no primeiro quadrimestre de 2024, a porcentagem chegou a 58,85, enquanto que o segundo ultrapassou o máximo com 54,92%.

Improbidade e atos nulos

As consequências? Desde de improbidade administrativa contra a prefeita até anulação de todos os atos administrativos durante o período em que estava em desacordo com LRF, isto é, até os editais do Processo Seletivo Simplificado (PSS) e do concurso público do município, uma vez que ela estava impedida por lei de ordenar ainda mais despesas.

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É preciso diminuir a porcentagem de despesa com pessoal, abaixo do limite da LRF, para que se possa contratar ou realizar concurso.

Recursos podem ser bloqueados

O resultado da irresponsabilidade pode custar caro para o município, já que a lei também impede que alguns recursos federais, como o do Novo PAC, possam chegar aos cofres da prefeitura, prejudicando obras e serviços.

O risco de penalizações para a prefeita e para o município é concreto e a consequência da gravidade das irregularidades cometidas pela gestão vai atingir principalmente servidores e população.

Confira os relatórios

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