O Governo do Estado autorizou a realização de um concurso público para a Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp). Com a autorização, em breve, o trabalho de análises e exames periciais ganhará um importante reforço, que irá contribuir na constante melhoria da segurança pública de Sergipe, que já vem sendo registrada e atestada por entidades nacionais.
O certame foi autorizado nesta sexta-feira, 23, em reunião do secretário da Segurança Pública, João Eloy, com o coordenador geral de Perícias, Nestor Barros, e o diretor do Instituto de Identificação, Jenilson Gomes. Junto com o anúncio do concurso público, outra vitória para os Institutos da Cogerp: o porte de arma para as carreiras da Perícia em Sergipe, reivindicação de quase duas décadas da categoria. Autorizada, após decreto assinado pelo governador Belivaldo Chagas.
Sobre o concurso, os próximos passos envolvem a definição das áreas de atuação pericial que terão vagas disponibilizadas no concurso público.
Após as definições, que serão feitas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) junto à Cogerp, o edital, com informações sobre a banca examinadora, será disponibilizado publicamente.
O coordenador geral de perícias, Nestor Barros, destacou que a autorização do concurso atende o pleito da categoria. “É uma reivindicação dos servidores da Coordenadoria Geral de Perícias. Nós estávamos precisando de mais servidores. Então, era uma reivindicação dos peritos e dos papiloscopistas. O secretário João Eloy nos alegrou nesta sexta-feira, 23, com a autorização do concurso público para todas as áreas da perícia”, enfatizou.
Ainda conforme explicou Nestor Barros, a definição das áreas de atuação e formação, assim como a quantidade de vagas serão definidas junto aos institutos que formam a Cogerp. Os institutos de Criminalística (IC), de Identificação (IICM), de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) e Médico Legal (IML) são as quatro instituições periciais de Sergipe.
“Nós discutiremos com os diretores para saber quais as maiores necessidades da perícia sergipana, pois atuamos por área. Os peritos criminais são alocados por áreas. Então precisamos identificar as áreas de formação em que estamos precisando de mais servidores para passarmos os quantitativos para o secretário”, concluiu.
Porte de arma – A concessão de porte de arma para os profissionais da carreira da perícia é uma previsão na lei complementar da perícia, datada de dezembro 2002.
No entanto, faltava a regulamentação por decreto, que foi assinado pelo governador Belivaldo Chagas. O decreto também tem como base uma instrução normativa da Polícia Federal, que ampara o uso de arma de fogo de profissionais da perícia, muitos deles que atuam em local de crime e circulam o estado em cenários adversos e em várias situações consideradas perigosas.
Serão adquiridas pistolas e todos os profissionais com previsão para o porte da arma de fogo serão treinados na Academia da Polícia Civil (Acadepol).
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