O deputado federal Bosco Costa (PL-SE) e outros dois parlamentares do PL serão julgados no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir do próximo dia 28 de fevereiro.
Inicialmente, o julgamento estava marcado para ocorrer em uma sessão presencial da Primeira Turma, no dia 25, mas foi remarcado pelo relator do caso, ministro Cristiano Zanin, após um pedido dos advogados dos investigados.

O colegiado da 1ª turma é formado pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino.
A sessão virtual deve se estender até o dia 11 de março. Os parlamentares são acusados de corrupção pelo uso indevido de emendas parlamentares, em um esquema investigado pela Polícia Federal e denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Investigação e desdobramentos
A denúncia apresentada pela PGR aponta que Bosco Costa e os demais investigados integravam uma organização criminosa especializada na comercialização de emendas parlamentares.
A Polícia Federal identificou um subnúcleo familiar ligado ao deputado sergipano, no qual seu filho teria participação ativa no esquema de lavagem de dinheiro. A esposa de Bosco Costa, por sua vez, não foi incluída na denúncia, pois a PGR não encontrou provas de que ela tinha conhecimento da ilicitude.
E não para por aí! A investigação revelou que, apesar de ter sido eleito por Sergipe, Bosco Costa destinou milhões de reais em emendas parlamentares para municípios do Maranhão, estado que, segundo a PF, pode ter se tornado um “paraíso” para o desvio de recursos públicos.
O caso segue em sigilo, e os acusados ainda não se manifestaram publicamente sobre o julgamento iminente no STF.
Este espaço permanece aberto para manifestações das partes interessadas sobre o assunto.
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