Sinpol-SE

Nesta quarta-feira (10), policiais civis sergipanos se reuniram em Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) para discutir a proposta governamental para o subsídio dos Agentes e Escrivães de Polícia Civil. O clima predominante, entretanto, foi de insatisfação com o projeto apresentado pelo Governo do Estado, que propôs um reajuste linear de 7% e não a tão aguardada reestruturação da categoria.

Em Assembleia, policiais civis contestam reajuste salarial proposto pelo Governo de Sergipe
Sinpol/SE

Apesar de todo cenário exposto pela diretoria do Sinpol/SE, que durante o processo de negociações adotou uma postura diplomática, os policiais civis demonstraram aversão à proposta do Governo, tendo em vista que o reajuste oferecido não é capaz de recompor todos os anos de perda inflacionária que estão sendo acumulados.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

“O que nós notamos é um cenário que começa a ficar mais delicado com a categoria, que deseja até mesmo rechaçar o diálogo e partir para atitudes mais extremas e encaminhamentos mais severos. Nós entendemos o sentimento de desvalorização, continuamos dialogando tanto com a categoria, quanto com o Governo, mas entendemos também que se afunila o momento em que meras reuniões e perspectivas futuras não serão suficientes para acalmar os ânimos.”, relatou Fábio Diniz, diretor de comunicação do Sinpol/SE.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

Ainda de acordo com Fábio, o que mais se escuta entre os policiais civis é o pedido de concretização do que foi exposto como possibilidades de avanços.

“A reestruturação vem sendo aguardada pela categoria, que recebeu este projeto de forma negativa, já que o anunciado não é um projeto de reestruturação, apenas um reajuste linear que não resolve nem a questão de defasagem salarial, nem ao que se refere ao tratamento que se deve dar aos cargos de Agentes e Escrivães baseado no trabalho realizado. Como dito e repetido na Assembleia: Queremos resolver esta situação de forma mais pacífica e breve possível, sem deixar nenhum direito para trás, mas se for preciso seguir o clima que se instaura entre os policiais civis de Sergipe, a diretoria do Sinpol estará ao lado dos policiais para defendê-los e estar junto no front de batalha”, finalizou Fábio. 

Por: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe.


Continue lendo: