Foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio qualificado e expulso da corporação o Policial Militar o PM Alberto Silva Santos, acusado de ter matado o Policial Civil Wilson dos Santos nas proximidades da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, em novembro de 2017.
Na época, Alberto chegou a ser preso, mas respondeu em liberdade alguns meses depois.
Dizia a sentença:
(…) Considerando que a pena total aplicada é superior a 04 (quatro) anos e, sendo acusado o policial militar, declaro a perda do cargo, nos termos do art. 92. I, ‘b’ do Código Penal, uma vez que, exercendo o réu atividade policial e, por conseguinte, tendo a sociedade nele depositado confiança para a sua proteção, a sua exclusão dos quadros da polícia se mostra necessária em razão da incompatibilidade da gravidade do fato por ele praticado e o exercício da função.
Nesta terça-feira, 27, o policial militar foi levado a julgamento popular na 8ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju. Ele foi acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, uma alegação contestada pela defesa. O advogado Saulo Lima, responsável pela representação do réu, sustentou a tese de legítima defesa durante o julgamento.
O caso
De acordo com informações registradas no Boletim de Ocorrência, o policial militar relatou que estava acompanhado de sua namorada quando o policial civil se aproximou e chegou a tocar no braço dela. O militar questionou a atitude do indivíduo, que, em resposta, sacou uma arma de fogo. Para se proteger, o policial militar buscou abrigo atrás de uma árvore, mas o policial civil disparou em sua direção, desencadeando assim um intenso tiroteio entre ambos.
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