PF/SE

Em balanço parcial das ocorrências na madrugada e manhã deste domingo (6/10) de votação, a Polícia Federal em Sergipe registrou oito crimes eleitorais.

Em Barra dos Coqueiros/SE, uma candidata a vereadora foi conduzida pela Polícia Militar durante a madrugada, com cerca de dois mil reais e material de campanha. Após ser ouvida, foi liberada, e a PF seguirá com diligências para apurar suspeita de compra de votos.

PF investiga suspeitas de compra de votos e propaganda irregular em Sergipe
Polícia Federal|Divulgação

Em Aracaju/SE, dois casos de violação do sigilo do voto foram registrados na EMEF Doutor Carvalho Neto e no Instituto Federal de Sergipe (IFS), onde eleitores foram flagrados fotografando suas urnas de votação.

Por volta das 11h, a PF registrou outra suspeita de compra de votos envolvendo um candidato a vereador de Barra dos Coqueiros, também conduzido pela Polícia Militar. Um inquérito será instaurado para investigação.

Quanto à propaganda de boca de urna, às 11h50, a Guarda Municipal de Aracaju flagrou um casal distribuindo santinhos em frente a uma escola. Ambos foram levados à PF, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para a Justiça Eleitoral.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

No interior do estado, três TCOs foram lavrados: um em Itabaiana/SE, após a apreensão de um homem distribuindo santinhos, e dois em Canindé de São Francisco/SE, por propaganda irregular, desobediência e violação do sigilo do voto.

Ações classificadas como crime eleitoral

  • Compra de votos com pagamento em dinheiro vivo;
  • Compra de votos por troca de favores;
  • Compra de voto por meio de “doação” de cesta básica;
  • Coagir eleitores a votar em determinados candidatos sob ameaça de alguma forma de retaliação violenta;
  • Fornecimento de transporte condicionado a voto em indicado;
  • Financiamento ilegal de transportes de eleitores;
  • Fornecimento de combustível para deslocamento ao local de votação;
  • Bloqueio de deslocamentos de eleitores a locais de votação;
  • Propagação de fake news com objetivo de prejudicar adversários;
  • Pedido de voto em troca de manutenção de emprego (assédio eleitoral);
  • Esparramar “santinhos” (papeis com nomes e números de determinados candidatos) nas proximidades de seções eleitorais;
  • Abuso de poder político e econômico por parte de autoridades locais;
  • Porte de armas por pessoas próximas a seções eleitorais.