Na última sexta-feira (11) foi concluído o Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), com adesão de 352 trabalhadores efetivos, muitos por diversos tipos de pressão e diante das incertezas após a privatização parcial de parte dos serviços da empresa que serão assumidas pela Iguá Saneamento.
Somados ao 233 que, em março último, aderiram à cláusula de indenização por desligamento voluntário da empresa, prevista no Acordo Coletivo de Trabalho, deixaram os quadros da DESO, por todo tipo de pressão, 585 funcionários.
A saída desses trabalhadores, aponta o SINDISAN, deve impactar negativamente na economia sergipana. São cerca de R$ 8,287 milhões mensais a menos circulando na economia do estado, perfazendo R$ 99,45 milhões anuais a menos na economia sergipana.
“Em cima dessa análise, fazendo-se os cálculos sobre a demissão de 585 trabalhadores, chega-se ao montante de R$ 8,287 milhões mensais a menos circulando na economia do nosso estado. Isso perfaz R$ 99,45 milhões anuais a menos na nossa economia. Gostaríamos de saber de empresários e lojistas de Sergipe o que eles acham desse números, porque, para o governador, parece que isso pouco importa. E isso sem levar em consideração que está previsto, ainda, a demissão de cerca de dois mil trabalhadores terceirizados da DESO nas atividades fins, o que também impactará negativamente a economia sergipana”.
Aécio Ferreira, secretário-geral do SINDISAN
O leilão da concessão parcial dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do estado foi vencido pela Iguá Saneamento com um lance de R$ 4,5 bilhões pela outorga, em setembro deste ano.
Com informações do SINDISAN
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