O papa Francisco canonizou neste domingo dez novos santos da Igreja Católica Romana, incluindo um padre holandês antinazista assassinado no campo de concentração de Dachau e um monge eremita francês assassinado na Argélia.
Aos 85 anos e usando cadeira de rodas devido a dores no joelho e na perna, o papa foi levado ao altar no início da cerimônia, que contou com a presença de mais de 50 mil pessoas na Praça de São Pedro. Foi uma das maiores aglomerações desde a flexibilização das restrições contra a Covid no início deste ano.
Francisco mancou em direção a uma cadeira atrás do altar, mas se levantou para cumprimentar individualmente alguns participantes. Ele leu sua homilia sentado, mas ficou de pé durante outras partes da missa e realizou a leitura com voz forte, muitas vezes saindo do roteiro, e depois caminhou para cumprimentar os cardeais do Vaticano.
Titus Brandsma, que era membro da ordem religiosa carmelita e atuou como presidente da universidade católica de Nijmegen, começou a se manifestar contra a ideologia nazista antes mesmo da Segunda Guerra Mundial e da invasão alemã da Holanda em 1940.
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