A Ordem de Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) nesta quarta-feira, 27, cobrou à Polícia Civil novas medidas no procedimento que apura o vazamento ilegal de um inquérito policial sigiloso e que expôs, de forma indevida, uma advogada vítima de violência sexual.
Entre as novas medidas pedidas pela Ordem estão: a identificação de dados dos usuários que acessaram o inquérito, como logs e IPs; acesso às imagens das câmeras de segurança que monitoram ambientes com computadores da polícia; e a verificação da identidade de servidores que imprimiram os documentos.
A solicitação foi entregue pelo secretário-geral da OAB/SE, Nilton Lacerda, que é o responsável por conduzir todos os processos referentes ao caso da advogada.
“É preciso identificar e punir os responsáveis pelo vazamento, respeitando ampla defesa e o devido processo. O fato expôs e prejudicou a advogada, mas a OAB Sergipe não aceitará isso”, afirma Lacerda.
Em resposta ao ofício da OAB, a Polícia Civil informou que já havia instaurado inquérito para apurar o vazamento.
Por: OAB de Sergipe
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