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O suposto envolvimento do deputado sergipano Bosco Costa (PL) no esquema de venda de emendas parlamentares segue dando pano pra manga. Desta vez, uma reportagem da jornalista Camila Bomfim, da GloboNews [veja mais abaixo], revelou que Bosco usava a esposa e o filho na destinação de parte dos recursos indicados pelos parlamentares que integravam a organização criminosa.

Deputado Bosco Costa
Arquivo

De acordo com um documento da Polícia Federal obtido pela jornalista, o caso é tratado como um subnúcleo familiar. “Diante desses elementos, tornou-se possível visualizar um subnúcleo criminoso destinado à lavagem de dinheiro, composto por familiares do deputado Bosco Costa”, diz o relatório da PF.

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A Procuradoria-Geral da República denunciou o filho de Bosco, enquanto a esposa não foi incluída na denúncia, pois a PGR entendeu que não há provas de que ela sabia da ilicitude.

Maranhão

Apesar de ter sido eleito por Sergipe, Bosco Costa teria encaminhado emendas de alto valor para o município de São José do Ribamar, no Maranhão. Segundo a PF, esse estado pode ter se tornado um “paraíso” para o desvio de emendas parlamentares.

O julgamento está marcado para o dia 25 de fevereiro, quando o STF decidirá se Bosco Costa e mais dois parlamentares do PL se tornarão réus pelo esquema de desvio de verbas federais.

Este espaço permanece aberto para manifestações das partes interessadas sobre o assunto.