Na manhã de quarta-feira, 19, um grave acidente em Aracaju resultou no atropelamento de um ciclista, que seguia para o trabalho em uma bicicleta motorizada.

O condutor, identificado como Ozeas Cavalcante Batista Neto, de 30 anos, foi preso em flagrante por embriaguez e lesão corporal após, segundo o delegado Gabriel Nogueira, apresentar claros indícios de consumo de bebidas alcoólicas. No momento do acidente, Ozeas se recusou a realizar o teste do bafômetro e foi encaminhado à Central de Flagrantes.
Imagens de câmeras de segurança do local registram a gravidade do ocorrido [veja mais abaixo]. O veículo, que trafegava em alta velocidade, atingiu o ciclista e o arremessou por cerca de 80 metros. Ele negou que estivesse em alta velocidade, e atribuiu a perda de controle ao sistema operacional do carro.
Ozeas, que conduzia um automóvel avaliado em aproximadamente R$ 300 mil, teve sua fiança fixada em R$ 151.800,00, sendo liberado na tarde de quinta-feira, 20.
Ele terá que cumprir medidas cautelares como comparecer mensalmente ao juízo para informar suas atividades, está proibido de frequentar bares e restaurantes, de manter contato com testemunhas, habilitação suspensa por 12 meses e não poderá mudar de residência sem autorização prévia.
A vítima, de 20 anos, frentista de um posto de combustíveis, sofreu escoriações pelo corpo e viu sua bicicleta motorizada ser totalmente destruída.
Motorista que atropelou ciclista em Aracaju paga fiança e é liberado ❯ O acusado se recusou a fazer o bafômetro, pagou fiança de R$ 150 mil e responderá em liberdade. Polícia Civil investiga o caso https://t.co/2neHD479Rv pic.twitter.com/IIDWq0n58d
— NE Notícias (@nenoticias) February 21, 2025
Histórico
Este não é o primeiro episódio em que Ozeas precisa lidar com a Justiça. Anteriormente, ele já foi preso em flagrante após ameaçar a ex-esposa. Em 2018, foi condenado a pagar indenização por danos morais a um funcionário de um estabelecimento comercial, após proferir palavras de baixo calão.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
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