A desaprovação ao governo Lula atingiu 51%, o pior patamar desde o início do terceiro mandato. Outros 42% dos entrevistados dizem aprovar a gestão do petista. A diferença de 9 pontos percentuais está fora da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos para mais ou para menos [veja mais abaixo].
A pesquisa PoderData, realizada entre 25 e 27 de janeiro e publicada nesta quarta-feira (29), mostra que Lula perdeu apoio entre lulistas e nordestinos, grupos historicamente ligados ao governo. O terceiro mandato do presidente enfrenta dificuldades na economia, na articulação política e na comunicação. Bom lembrar que o governo está na 2ª metade do mandato, que se encerra no final de 2026.
A queda na popularidade do governo já havia sido sentida na pesquisa Quaest, divulgada na última segunda-feira (27). O diretor da Quaest, Felipe Nunes, destacou: “Perder popularidade no Nordeste e na renda baixa significa que o governo está perdendo base que deixa de defendê-lo”.
Comparação com Bolsonaro
A pesquisa também perguntou sobre a comparação entre Lula e seu antecessor, Jair Bolsonaro. Apenas 33% dos entrevistados consideram Lula melhor que Bolsonaro, o menor patamar desde a posse em 2023, quando essa taxa era de 46%. Já 42% acreditam que Lula é pior que Bolsonaro, enquanto 22% não veem diferença significativa entre as duas administrações.
Metodologia da pesquisa
O levantamento foi conduzido pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Foram realizadas 2.500 entrevistas em 219 municípios das 27 unidades da Federação, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. O intervalo de confiança é de 95%.
Reforma ministerial à vista
Diante do cenário desafiador, o governo Lula pretende colocar em prática na próxima semana a tão aguardada reforma ministerial. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é cotada para assumir o lugar de Márcio Macêdo na Secretaria-Geral da Presidência.
Natural de Esplanada, na Bahia, hoje ilustre morador da capital sergipana, Macêdo deve ficar com um cargo no Partido dos Trabalhadores
NE Notícias trouxe detalhes da possível mudança [leia aqui].
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