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Na edição de quinta-feira da Folha de São Paulo, uma reportagem revelou que aliados do presidente Lula expressaram preocupação com a desarticulação evidenciada durante o evento de 1º de maio. O ministro Márcio Macêdo é apontado como o principal alvo das críticas.

Lula e Márcio Macêdo ⏐ Reprodução

O entorno de Lula, do PT, identificou uma série de falhas na organização do evento em comemoração ao Dia do Trabalhador, incluindo problemas na participação do próprio presidente. Os erros vão desde a escolha do local, que foi distante do centro, até a pífia convocação de parlamentares e apoiadores.

Segundo fontes da Folha, alguns interlocutores afirmaram que teria sido preferível para Lula adiantar sua viagem ao Rio Grande do Sul, atingido por fortes chuvas, em vez de participar do ato. O presidente foi para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, no dia seguinte, quando a situação de calamidade já se estendia por três dias.

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Márcio Macêdo, responsável pela relação do governo com os movimentos sociais, foi identificado como um dos principais incentivadores da participação do presidente no evento. Durante o ato, Lula manifestou sua insatisfação com Macêdo, afirmando em alto e bom som que “o ato está mal convocado”.

Embora Macêdo tenha sido o principal alvo das críticas, há uma avaliação de integrantes da Esplanada e da base no Congresso de que os erros não foram exclusivamente dele.

Poder 360

Além dos problemas já mencionados, Lula fez um pedido explícito de voto para o deputado Guilherme Boulos (PSOL). Menos de 24 horas depois, a Justiça Eleitoral ordenou que o presidente e o YouTube retirassem o vídeo do ato.

A reportagem da Folha também revelou que o evento contou com recursos públicos da Petrobras e da Lei Rouanet, o que gerou ainda mais críticas à sua realização.


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