O ex-prefeito de Rosário do Catete, Laércio Passos, se defendeu nesta manhã de declarações atribuídas a ele em áudio vazado à imprensa, em que ele declara que teria participado de uma reunião com o governador Belivaldo Chagas para tratar da realização de uma possível operação sobre lavagem de dinheiro em Sergipe.
Em nota, Laércio diz que não participou de nenhuma reunião com o governador Belivaldo Chagas e que ia aproveitar o momento de sua despedida da Adema, o qual terá que ser exonerado do cargo de diretor administrativo por causa do prazo de desincompatibilização eleitoral, para conversar com o governador e alertá-lo sobre práticas ilícitas cometidas pelo pai do vice-prefeito de Rosário do Catete, Magno Monteiro, mais conhecido por Monteirinho, o empresário Antônio Monteiro dos Santos, o Monteiro dos Remédios, que chegou a ser preso numa operação em Alagoas.
“Por causa do prazo da desincompatibilização, que necessariamente eu teria que entregar o cargo, eu ia aproveitar o momento e registrar essa queixa minha em virtude das práticas de Monteiro, que já fez isso na eleição passada e continua fazendo agora colocando o filho para ser vice-prefeito, que é o atual vice, e que todo mundo sabe qual a prática de Monteiro, tanto é que foi investigado e preso num operação contra a corrupção deflagrada em Alagoas, e que eu esperava que tivesse aqui também junto com uma fiscalização”, explica Laércio Passos, que pede desculpas ao governador por qualquer equívoco no áudio que a imprensa teve acesso.
“Eu não falei com o governador, a minha falha, e que eu peço desculpas ao governador, é que o áudio quis dizer que eu ia falar com o governador. Eu tenho o maior respeito pelo governador Belivaldo Chagas, que é um homem sério e correto. Sou grato a ele por tudo”, reconhece Laércio, lembrando que a exoneração anunciada pelo governador já ia ocorrer por causa do prazo estabelecido pela lei eleitoral para quem pretende concorrer nas próximas eleições.
“A questão da exoneração, ela coincide também com o prazo eleitoral, da minha desincompatibilização. Portanto, nada de extraordinário, tudo ocorre dentro do prazo limite da lei. Eu já estava com minha saída programada por que vou concorrer à Prefeitura de Rosário e não poderia continuar ocupando o cargo por força da legislação eleitoral”, conclui Laércio Passos.
O comentário é de responsabilidade do autor da mensagem; não representa a opinião de NE Notícias.