A Justiça Federal revisou a pena dos ex-policiais rodoviários federais Kleber Freitas e William de Barros pelo assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrido em maio de 2022, em Sergipe. A vítima, que tinha 38 anos e era aposentada devido à esquizofrenia, morreu após ser trancada no porta-malas de uma viatura e submetida à inalação de gás lacrimogêneo.
Decisão atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), que solicitou a correção matemática da sentença. Com o ajuste, as penas de Freitas e Barros passaram de 23 anos, um mês e 9 dias para 23 anos, oito meses e 14 dias de reclusão. Já o terceiro ex-policial envolvido, Paulo Rodolpho, segue condenado a 28 anos de prisão.
Os ex-agentes foram presos em outubro de 2022 e demitidos da PRF em agosto de 2023. A União também foi condenada a pagar indenizações de R$ 1 milhão ao filho da vítima e R$ 405 mil à mãe de Genivaldo.
A defesa de William informou ao portal de notícias G1 que vai recorrer da decisão, enquanto a de Kleber não foi localizada.
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