Na guerra no Oriente Médio, Israel matou o número um do Hamas, mentor dos ataques de 7 de outubro. Yahya Sinwar foi morto durante um confronto com soldados israelenses dentro de uma residência em Rafah, região onde ele nasceu e cresceu. Ele é considerado o principal mentor dos ataques de 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel e matou cerca de 1.200 pessoas, além de sequestrar outras 230.
Após a confirmação da morte, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em um pronunciamento que a morte de Sinwar é um marco, mas que a guerra ainda não terminou.
Sinwar ascendeu ao comando do Hamas após a morte de Ismael Haniyeh, assassinado no Irã em julho, por Israel.
Ele é apontado como o responsável pela construção do braço militar do grupo antes de formar laços importantes com as potências árabes regionais como líder civil e político. Em 1988, foi condenado a quatro penas de prisão perpétua pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos considerados espiões de Israel. Passou 23 anos em prisões israelenses, onde aprendeu a falar hebraico. Em 2011, foi libertado com outros mil prisioneiros palestinos como parte de um acordo de troca por um soldado israelense.
De volta a Gaza, subiu na hierarquia do grupo e ficou conhecido pela brutalidade e violência contra qualquer pessoa que ele suspeitasse de colaboração com Israel. Após confirmar a morte de Sinwar, o vice-líder do Hamas no Catar prometeu vingança e disse que não devolverá os reféns israelenses até que a guerra acabe. Dos mais de 100 reféns que permanecem em Gaza, estima-se que pelo menos um terço já esteja morto.
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