SSP-SE

Três veículos de alto valor de mercado foram apreendidos durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no âmbito da Operação Fênix Fraudulenta, deflagrada pela Delegacia Regional de Estância, no último dia 22 de janeiro. A ação policial foi fruto de uma investigação sobre lavagem de dinheiro praticada por um grupo criminoso que obtinha empréstimos bancários em Estância, Itabaiana e Aracaju.

Polícia Civil apreende três veículos de alto padrão com grupo investigado por lavagem de dinheiro com prejuízo de R$ 1,2 milhão
Polícia Civil|Divulgação

Na operação da semana passada, dois investigados foram detidos em cumprimento a mandados de prisão, sendo um em Aracaju e outro em Estância. Os detalhes sobre a apreensão dos veículos foram divulgados nesta quarta-feira (29).

Conforme investigação conduzida pela Delegacia Regional de Estância, os créditos eram utilizados para compra de celulares e joias, que eram postos à venda para lavar o dinheiro obtido de forma fraudulenta. O grupo criminoso também atuava utilizando os valores obtidos junto às instituições financeiras para oferecer empréstimos em cartão de crédito.

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Os veículos são de modelos Audi TT Coupê, Ford Ranger e L200 Triton. As apreensões do carro esportivo e das caminhonetes foram devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário, a partir das provas colhidas no decorrer do andamento do inquérito policial instaurado pela Delegacia Regional de Estância. A retirada dos veículos do grupo criminoso também objetiva sanar os prejuízos, que ultrapassam R$ 1,2 milhão.

Investigação

Segundo o delegado Renato Tavares, responsável pela apuração policial, as investigações tiveram início em torno de apurações sobre práticas de receptação e lavagem de dinheiro. Após contraírem os empréstimos e receberem os valores, os integrantes do grupo criminoso passavam as empresas para nomes de laranjas e davam baixa nas empresas.

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“Com os valores obtidos junto aos bancos, os integrantes do grupo criminoso compravam celulares, joias de ouro e relógios para a revenda. Além de utilizar a venda de celulares para lavagem de dinheiro, a investigação apurou ainda que o grupo criminoso criou empresas de venda de cursos para concursos”, complementou o delegado.

Mesmo com atividades de venda de celulares e de cursos para concurso a fim de lavar o dinheiro obtido nos empréstimos, o grupo criminoso ainda passou a atuar com empréstimos no cartão de crédito. O grupo contava com núcleos em Estância, Itabaiana e Aracaju, além de um escritório em Maceió (AL).

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