NE Notícias

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou neste sábado (26) o pedido de destaque que levaria o julgamento da prisão do ex-presidente Fernando Collor ao plenário físico da Corte. Com a decisão, o caso permanece no plenário virtual e o julgamento será retomado na segunda-feira (28), às 11h.

Ministro do STF, Gilmar Mendes
Ministro Gilmar Mendes durante sessão plenária por videoconferência. Foto: Rosinei Coutinho / STF

A mudança ocorre após o STF formar maioria para manter a prisão de Collor, condenado em 2023 a 8 anos e 10 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato. Ainda faltam os votos dos ministros André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques para a conclusão do julgamento.

A prisão de Collor

Fernando Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25), em Maceió (AL), por determinação do ministro Alexandre de Moraes. O ex-presidente está custodiado na Ala Especial do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, onde ocupa uma cela individual em razão do cargo que exerceu.

CONTINUA APÓS PUBLICIDADE

A ordem de prisão foi expedida para dar início ao cumprimento da pena definida pelo STF. Segundo Moraes, os recursos apresentados pela defesa de Collor têm caráter meramente protelatório, com o objetivo de adiar a execução da condenação.

Outro lado

Em nota à imprensa, a defesa do ex-presidente criticou a decisão:

“A defesa do ex-presidente da República Fernando Collor de Mello recebe com surpresa e preocupação a decisão proferida na data de hoje, 24/04/2025, pelo ministro Alexandre de Moraes, que rejeitou, de forma monocrática, o cabível recurso de embargos de infringentes apresentado em face do acórdão do Plenário do Supremo Tribunal Federal, nos autos da AP 1025, e determinou a prisão imediata do ex-presidente.”

Bloco de Redes Sociais