Em março desse ano, o integrante do Movimento Atitude Sergipe (MOVA-SE), Uilliam Pinheiro da Silva, protocolou um ofício junto à Secretaria de Estado da Transparência e Controle, solicitando “esclarecimentos dos pagamentos de jetons para os Conselhos Fiscal e Administrativo no período de janeiro a dezembro de 2018, e seus respectivos beneficiários, com a discriminação do valor recebido individualmente por membro da Empresa Sergipana de Turismo – EMSETUR”.
No dia 23 de julho, o ofício foi respondido com as informações solicitadas. Para a surpresa até do próprio Uilliam Pinheiro, os valores pagos pelas reuniões mensais chamaram a atenção. Nesse período, o Governo de Sergipe pagou R$ 417 mil a 17 conselheiros, todos já comissionados do próprio Estado.
Em março desse ano, o integrante do Movimento Atitude Sergipe (MOVA-SE), Uilliam Pinheiro da Silva, protocolou um ofício junto à Secretaria de Estado da Transparência e Controle, solicitando “esclarecimentos dos pagamentos de jetons para os Conselhos Fiscal e Administrativo no período de janeiro a dezembro de 2018, e seus respectivos beneficiários, com a discriminação do valor recebido individualmente por membro da Empresa Sergipana de Turismo – EMSETUR”.
No dia 23 de julho, o ofício foi respondido com as informações solicitadas. Para a surpresa até do próprio Uilliam Pinheiro, os valores pagos pelas reuniões mensais chamaram a atenção. Nesse período, o Governo de Sergipe pagou R$ 417 mil a 17 conselheiros, todos já comissionados do próprio Estado.
Alguns deles receberam o valor máximo de R$ 36 mil pela participação em 12 reuniões (R$ 3 mil por uma reunião que dura alguns minutos). Há na relação o ex-secretário, Fábio Henrique, que recebeu R$ 39 mil.
O atual secretário Manoel do Prado Franco Neto também está na lista dos jetons, tendo recebido no ano passado o valor de R$ 15 mil.
Os gastos com jetons da Emsetur contradizem com o atual quadro da empresa e do turismo em Sergipe. A própria Emsetur é apresentada pelo Governo como uma empresa sem nenhuma função, apenas administrando passivos e com um débito judicial enorme. Por outro lado, o Governo alega que a inexistência de uma campanha de divulgação do destino Sergipe, que há anos não é realizada de forma planejada, deve-se à falta de recursos.
Empresários do setor de turismo ouvidos pelo NE Notícias afirmam que com R$ 400 mil daria para fazer um bom planejamento de marketing, investindo em material impresso e mídia nos estados onde há um fluxo maior de turistas para Sergipe. Enquanto isso, hotéis e restaurantes continuam desempregando funcionários devido à baixa procura.
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