Em Assembleia Geral Extraordinária na tarde desta quarta-feira (24), os policiais civis sergipanos decidiram, por ampla maioria, pela desfiliação do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol).
No encontro da categoria foi dado todo o contexto e cronologia de todas as negativas que a diretoria eleita do Sinpol Sergipe tem enfrentado nas tentativas de dialogar com a Confederação sobre as vagas a que tem direito da composição da mesma.
“Estão querendo nos oferecer um puxadinho e nós queremos as vagas a que legitimamente temos direito. Tentamos dialogar, mas recebemos inúmeras negativas quanto a participação a que temos direito na Cobrapol. Não estamos sendo representados como deveríamos e ainda estão nos cerceando direitos concedidos estatutariamente”, afirmou.
Jean Rezende, presidente do Sinpol/SE
Ainda na assembleia, foi concedido direito de fala aos filiados e amplo direito de defesa aos membros da Cobrapol. Após todas as explanações e falas, a desfiliação da Confederação por parte do Sinpol/SE foi colocada em votação e os filiados deliberaram pela desfiliação.
Outro fator que pesou para a decisão dos filiados foi a inesperada e contraditória nomeação do presidente da entidade nacional para um cargo de comissão na Casa Civil do Estado de Sergipe, o que foi apontado pelos filiados como um flagrante conflito de interesses entre o movimento sindical e a defesa do posicionamento político já rechaçado pela categoria.
Leia, no documento a seguir, a íntegra manifestação dos atuais componentes da Cobrapol, que fizeram parte da antiga gestão do Sinpol Sergipe, quanto a permanência deles na entidade nacional:
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