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O deputado federal Bosco Costa (PL-SE) está entre os investigados em um inquérito sigiloso que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Análise de candidatura
TSE / Reprodução

De acordo com a PGR, Costa e outros dois parlamentares do PL são suspeitos de “comercializar indevidamente” emendas parlamentares, que são recursos destinados pelos congressistas às suas bases eleitorais.

A investigação apura a existência de um esquema em que os parlamentares citados estariam “no topo” de uma organização criminosa especializada na negociação de emendas. A Polícia Federal encontrou anotações, mensagens e áudios que indicam, inclusive, ingerência de um dos deputados sobre verbas indicadas por colegas. As informações foram reveladas pelo site G1, em reportagem assinada por Márcio Falcão, da TV Globo.

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Segundo o G1 [leia aqui], com base em dados da PGR, o grupo teria solicitado propina de R$ 1,66 milhão a um prefeito como contrapartida à destinação de R$ 6,67 milhão em recursos públicos federais ao município, por meio das emendas parlamentares.

Julgamento no STF

Os parlamentares já haviam sido denunciados ao STF em agosto de 2024 pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva. Nesta quarta-feira (5), o ministro Cristiano Zanin, relator do caso, determinou que a acusação seja levada a julgamento na Primeira Turma do Supremo.

Os investigados não se manifestaram publicamente sobre o caso e o processo segue em sigilo.

Este espaço permanece aberto para manifestações das partes interessadas sobre o assunto.