Estamos nos aproximando do fim do segundo ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente, e a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada nesta terça-feira, 17, indica um aumento na avaliação negativa de seu governo em relação ao ano anterior.
De acordo com os dados, 35% da população aprova a gestão Lula, enquanto 34% a reprovam. Outros 29% consideram o governo “regular”. Em outubro, a aprovação estava em 36% (ótimo/bom), enquanto o índice de ruim/péssimo era de 32%.
Vejamos:
Ótimo/Bom: 35% (36% em outubro)
Ruim/Péssimo: 34% (32% em outubro)
Regular: 29% (29% em outubro)
Não sabem: 1% (2% em outubro)
Os números mostram um aumento de quatro pontos percentuais na reprovação em comparação ao ano passado, além de uma queda de três pontos na aprovação no mesmo período.
A margem de erro é de dois pontos percentuais. A pesquisa foi realizada nos dias 12 e 13 de dezembro, com 2.002 entrevistas presenciais, em 113 municípios.
Expectativas
Sobre o futuro, 38% acreditam que Lula fará um mandato bom ou ótimo na segunda metade do governo, enquanto 34% não estão tão otimistas. Outros 25% esperam regularidade na gestão do presidente.
Sinal de alerta
O levantamento do Datafolha acende um sinal de alerta: 58% dos entrevistados acreditam que Lula fez menos do que poderia até agora. Apenas 15% disseram que ele fez mais do que poderia, enquanto 24% avaliam que a desempenho está dentro do esperado.
Principais problemas do país
Respondendo de forma espontânea sobre os principais problemas do país, os entrevistados destacaram:
• 21% apontaram a saúde como maior preocupação;
• 12% mencionaram a violência;
• 9% citaram a economia;
• 8% indicaram a educação e o desemprego (8%);
• 7% mencionaram a fome/miséria e a corrupção (7%).
Comparação com o governo Bolsonaro
Os dados também mostram que, comparado ao segundo ano do governo Jair Bolsonaro (2018-2022), Lula está tecnicamente empatado. À época, Bolsonaro registrava 37% de aprovação e era reprovado por 32%.
Vale lembrar que, durante o período, o país enfrentava os impactos da pandemia de Covid-19.
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