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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, dominado por aliados do chavismo, anunciou na madrugada desta segunda-feira, 29, a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato presidencial de seis anos. Segundo o CNE, Maduro obteve cerca de 51,2% dos votos, enquanto seu principal opositor, Edmundo González, alcançou 44,2%.

Instagram| @NicolasMaduro

A declaração do resultado gerou uma onda de questionamentos por parte da comunidade internacional. Os Estados Unidos manifestaram dúvidas sobre a veracidade do pleito. A vice-presidente e candidata dos Democratas à sucessão de Joe Biden, Kamala Harris, afirmou em suas redes sociais: “Os EUA estão ao lado do povo da Venezuela, que expressou sua voz na histórica eleição presidencial de hoje. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e seguro para os venezuelanos”.

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O presidente do Chile, Gabriel Boric, declarou que só reconhecerá a legitimidade do pleito após uma verificação de observações externas. Já o presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que Nicolás Maduro foi derrotado e que a Argentina “não reconhecerá outra fraude”.

Na Venezuela, a líder da oposição, María Corina, rejeitou os resultados oficiais e proclamou Edmundo González como o verdadeiro vencedor das eleições. “Edmundo recebeu 70% dos votos e Maduro, 30%”, declarou María Corina.

A situação na Venezuela continua tensa, com diferentes narrativas sobre o resultado eleitoral e a pressão internacional crescendo sobre o governo de Nicolás Maduro.