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O Brasil fez progressos significativos na imunização infantil e saiu da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo. De acordo com estimativas da OMS e do UNICEF, o Brasil se destacou positivamente em 2023, após enfrentar quedas nas coberturas vacinais desde 2016.

O personagem Zé Gotinha participa do lançamento da campanha de multivacinação, pelo ministério da Saúde, no Palácio da Guanabara
Personagem Zé Gotinha participa do lançamento da campanha de multivacinação 23.8.2023 – Tânia Rêgo|Agência Brasil

Em 2023, sob a gestão do presidente Lula, foi lançado o Movimento Nacional pela Vacinação para recuperar a confiança nas vacinas. Isso resultou na redução do número de crianças sem a primeira dose da DTP1 – que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche – de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023, e das crianças sem a terceira dose da DTP3 de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que o país reverteu a perda de conquistas importantes do programa de vacinação. A iniciativa teve grande apoio de profissionais de saúde e gestores locais, além de um aumento significativo no investimento em imunização, que passou de R$ 6,5 bilhões em 2023 para uma previsão de R$ 10,9 bilhões em 2024.

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Além disso, houve a implementação de um novo sistema para registro de vacinas, melhorando a transparência e a consulta online da situação vacinal dos cidadãos. O Zé Gotinha, ícone da vacinação, participou de diversos eventos para promover a imunização.

O Governo Federal também lançou o programa “Saúde com Ciência” para combater a desinformação sobre vacinas. Globalmente, a situação da imunização infantil piorou, com um aumento no número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1.

Com informações do Ministério da Saúde