Secretaria Municipal da Assistência Social - Aracaju

A Secretaria Municipal da Assistência Social informa que essa é a terceira vez que um mesmo grupo de pessoas se articula para ocupar os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) da região do Coqueiral e Porto D’Antas, sob a justificativa de reivindicar o recebimento de Auxílio-moradia.

Entre os dias 16 e 17 de agosto, um grupo de 28 famílias ocupou o Cras Maria José Menezes, no bairro Coqueiral, reivindicando o mesmo benefício. Naquele momento, as equipes da Assistência Social atenderam a todos os manifestantes, viabilizando os cadastros para benefícios socioassistenciais e, prontamente, realizaram as visitas domiciliares para cadastro socioeconômico, um dos requisitos para a autorização do Auxílio-moradia. 

Assistência Social/Divulgação

As famílias que atendem os critérios para o Auxílio-moradia foram inseridas em uma lista de demandas da Secretaria, com o intuito de que, tão logo, o benefício seja liberado. O benefício, gerenciado pela Diretoria de Gestão Social da Habitação, atende atualmente 2.500 famílias da capital sergipana, a partir de um aporte mensal de R$ 750 mil.

A secretária da Assistência Social, Simone Passos, destaca que algumas famílias que estão ocupando o Cras já recebem, inclusive, o Auxílio-moradia. “Um exemplo disso é a líder do movimento, que além da viabilização de todos os benefícios socioassistenciais possíveis, como secretária a atendi pessoalmente, em meu gabinete, por diversas vezes, me colocando a disposição para o que ela precisasse. Inclusive, tínhamos uma reunião previamente agendada para a última sexta-feira, 9, e ela não compareceu”, explica a gestora.  

Nesta segunda-feira, 12, 26 famílias, dessa vez da Ocupação Copacabana, localizada na região do Japãozinho, ocuparam o Cras Maria José Menezes, no bairro Coqueiral, sob a mesma liderança, que já possui todas as informações sobre fluxos e procedimentos. Os manifestantes alegam que não têm pra onde ir, no entanto a Secretaria ofertou acolhimento institucional até que o Auxílio-moradia seja disponibilizado, o que não foi aceito. Uma equipe da Assistência Social esteve no Cras na manhã desta terça-feira, 13, e se reuniu com a líder do movimento, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e da Defensoria Pública.