A Polícia Rodoviária Federal fará até o dia 30 de outubro a Operação Eleições 2022, Segunda Fase. A ação tem como objetivo o policiamento e fiscalização direcionadas ao combate aos crimes eleitorais, inclusive com a fiscalização de veículos de transporte de passageiros.
Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Além de garantir aos usuários das rodovias federais segurança do direito ao voto, conforto e fluidez do trânsito, a PRF estará atenta à existência de qualquer ilícito que esteja sendo transportado.
“Para esta etapa da operação, o número 191, principal telefone de contato da população com a PRF, terá foco, além das finalidades usuais, no recebimento de denúncias de crimes eleitorais. Além disso, o recém-lançado aplicativo PRF Brasil também estará à disposição para o recebimento de denúncias de delitos dessa natureza, entre outros serviços já prestados”, informou a PRF em nota.
A assessoria do candidato ao governo do Estado pelo PSD, Fábio Mitidieri, informa que ele segue internado no Hospital Primavera. De acordo boletim médico assinado pelos profissionais Ricardo Ferreira Leite (pneumologista) e Fabrício Anjos de Andrade (cardiologista), o paciente apresenta quadro clínico estável, melhoras no quadro de náuseas e dor, porém ainda com persistência de sintomas respiratórios.
Fábio deu entrada na unidade hospitalar na quarta-feira, 26, após se sentir mal durante agenda política. Nos últimos dias, o candidato já havia relatado cansaço pelo excesso de atividades de campanha.
Bom dia, família 5️⃣5️⃣!
O nosso futuro governador continua com o quadro estável e vai continuar internado no Hospital Primavera até que os sintomas respiratórios sejam controlados e a saúde seja plenamente reestabelecida. pic.twitter.com/sE1L7ydAlu
Elon Musk chegou ao Twitter cumprindo suas principais promessas desde quando anunciou a compra da rede social. A primeira medida foi demitir o alto escalão da plataforma, incluindo o CEO, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe do departamento jurídico, políticas e confiabilidade, Vijaya Gadde.
Freepik
Na semana passada, a imprensa norte-americana noticiou que o homem mais rico do mundo planeja demitir 75% dos funcionários da companhia. Em vídeo recente, Musk garantiu que fará cortes, mas que não deve chegar a tanto. Ainda não se sabe como os cortes vão afetar a operação do serviço nem se a representação brasileira também pode ser trocada.
Outra mudança deve ser a reversão dos banimentos permanentes de usuários e o fim da moderação de conteúdo nos moldes atuais. A medida pode beneficiar o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e vários integrantes de movimentos anticiência, de grupos supremacista e criadores de fake news — banidos por violar políticas da rede social.
Musk já disse que pretende acabar com a remoção de tuítes, fotos e vídeos, exceto daqueles que violam a legislação. É provável que as diretrizes da plataforma precisem ser totalmente reformuladas, já que boa parte das regras estabelecem sanções para combater discursos de ódio, desinformação e certos temas delicados.
Os brasileiros se preparam para ir às urnas neste domingo (30) e escolher quem estará à frente, pelos próximos quatro anos, do Executivo Federal e de governos de 12 estados. A fim de garantir a mais importante ferramenta da democracia – o voto –, a Justiça Eleitoral elaborou um calendário eleitoral detalhando uma série de prazos e regras que precisam ser observada por candidatos e eleitores nesta reta final das Eleições 2022.
Tribunal Superior Eleitoral
Desde a madrugada de hoje (28), está proibida a realização de comícios. Hoje é também o último dia para a veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, bem como de propaganda em imprensa escrita e reprodução do material na internet.
É também o último dia para a realização de debate em rádios e TVs. Eleitores não podem ser presos ou detidos, exceto em casos de flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável.
Pessoas que impeçam o direito de eleitores transitarem livremente também poderão ser presas. As duas medidas valem até 48 horas após o pleito do próximo domingo (30).
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Amanhã (29), véspera do segundo turno, será o último dia para veiculação de propaganda eleitoral feita por meio de alto-falantes, amplificadores de som, distribuição de panfleto, caminhada, carreata ou passeata. No mesmo dia, serão definidas as seções eleitorais que serão submetidas a auditorias da votação eletrônica.
Segundo turno
O início da votação será às 8h e o término, às 17h, no horário de Brasília. Diferentemente do que ocorreu em eleições passadas, neste pleito, o horário de votação será uniformizado em todo o país. Ou seja, as regiões em que há fuso horário diferente vão seguir o horário de Brasília.
Com um sistema eleitoral eletrônico confiável e seguro, o Brasil dará início à apuração assim que as eleições terminarem no domingo, e a expectativa é de conhecer o resultado em poucas horas.
A mídia internacional vem dando ampla cobertura à eleição presidencial de domingo (30/10) no Brasil, com um misto de preocupações e uma (quase) explícita torcida. Os principais destaques são dados à guerra de desinformações, a declarações infundadas de fraude, ao desmatamento da Amazônia, ao futuro da pesquisa e da ciência e ao destino da democracia no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro não aparece bem nesse cenário.
Na verdade, são poucas as referências a favor de Bolsonaro nas notícias publicadas pela imprensa internacional recentemente. Uma delas, já observada pela imprensa brasileira, é a de que Bolsonaro saiu vitorioso nas eleições gerais, mesmo que perca a eleição presidencial, porque ele solidificou a posição da direita no Congresso Nacional.
Sobre a importância dessa eleição, a BBC News traduz bem o sentimento mundial, com uma declaração de Steve Bannon, um dos mais controversos assessores do ex-presidente Donald Trump: “Essa será uma das mais intensas e dramáticas eleições do Século XXI.” O jornal The New York Times diz que, para historiadores, essa eleição “é largamente considerada a mais importante da nação em décadas” — por causa do que está em jogo.
Para o jornal The Washington Post, o que está em jogo é o futuro da democracia: “muitos analistas veem essa eleição como um referendo à jovem democracia do Brasil”. O jornal destaca que Bolsonaro trabalhou, em seu governo, para limitar o poder do judiciário e atacou diretamente as instituições eleitorais. Para o France 24, uma vitória de Bolsonaro representa “um risco para a independência do STF”.
Os ataques às instituições eleitorais, através de previsões infundadas de fraudes na contagem dos votos, foram destaques em várias publicações, que viram relações entre os atos de Bolsonaro e os de Donald Trump, após as eleições de 2020 nos EUA.
A PBS (Public Broadcasting Service) afirma: “O que está acontecendo no Brasil é terrivelmente similar ao que aconteceu nos EUA na eleição de 2020. Bolsonaro afirma que o sistema de votação eletrônica do Brasil é usado para cometer fraudes, sem nunca produzir qualquer prova”.
A NPR (National Public Radio), por sua vez, informa: “Notícias falsas sobre urnas eletrônicas no Brasil estão se espalhando em círculos de extrema direita nos EUA”. Segundo a publicação, circulam declarações infundadas de que as urnas eletrônicas feitas pela Dominion e pela Smartmatic nos EUA estão ajudando a fraudar as eleições no Brasil, embora nenhuma das duas seja usada no país. O The College Reporter destaca que o sistema de votação brasileiro já foi amplamente aprovado por inúmeros observadores internacionais.
A Aljazeera destaca que essa é a eleição mais causou divisão da história do Brasil. O Financial Times diz que a coalisão bolsonarista continuará a moldar a política do país, mesmo que o atual presidente não seja reeleito. O Foreign Affairs afirma que Bolsonaro sairá vitorioso nas eleições deste ano, mesmo que perca a eleição presidencial, indicando que o domínio da direita irá prevalecer.
O canal WFTV 9 diz que os brasileiros irão fazer, no domingo, uma escolha entre os valores conservadores da direita e a esperança de retorno de um próspero governo de esquerda do passado. “Mas, nesse país ferozmente polarizado, grande parte dos eleitores vão votar contra o candidato que desprezam” — em vez de em um candidato que apreciam.
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Desinformação na mídia social
A questão da desinformação (ou de notícias falsas) online é destacada por várias publicações. Segundo a PBS, “Os eleitores brasileiros estão sendo bombardeados por desinformações“, antes da eleição presidencial. A NPR destaca que as narrativas de fraude eleitoral no Brasil se tornaram internacionais: “Em muitos casos, tais alegações falsas estão sendo disseminadas em inglês, para audiências americanas, por influenciadores de direita e sites de mídia conservadora, que plantam a ideia de que fraudes semelhantes podem acontecer nas eleições deste ano nos EUA”.
“Rumores infundados e politicamente motivados estão varrendo a mídia social na maior democracia da América Latina, perturbando a política brasileira da mesma forma que perturba a polícia americana”, diz o Daily Independent. O The Guardian atribui parte da culpa às empresas de mídia social. Segundo o jornal, a Global Witness divulgou, só para efeito de teste, desinformações no YouTube e no Facebook. O YouTube aprovou todas elas e o Facebook metade delas, antes de a organização apagá-las.
O site New.com.au, da Austrália, noticia que a campanha eleitoral no Brasil tem sido uma orgia de difamações, ataques na mídia social e mentiras tão bizarras que, em alguns casos, chegam a ser cômicas. O Common Dreams diz que as campanhas de desinformação na eleição presidencial brasileira se assemelham aos esforços dos seguidores de Trump para subverter as eleição presidencial de 2020 nos EUA. O site .coda tem a mesma visão: “Para os americanos, as notícias do Brasil invocam um sentimento estranho de déjà vu“.
TV Globo/Reprodução
Efeito meio ambiente
Como é de praxe, muitos países esperam que o Brasil salve o “pulmão do mundo” — a chamada floresta tropical (rainforest) da Amazônia. O The New Republic declara enfaticamente: “O mundo depende da esquerda brasileira para salvar a Amazônia”. E toma um partido, explicitamente: “Derrotar Bolsonaro na eleição de domingo é o primeiro passo; mas não é suficiente“.
O influente Financial Times também vincula a eleição presidencial no Brasil ao destino da Amazônia, tal como a agência Reuters, que afirma: “A eleição presidencial de domingo no Brasil pode determinar o destino da floresta amazônica, a maior rainforest do mundo, depois que o desmatamento cresceu muito durante o governo Bolsonaro”. Para a Reuters, proteger a Amazônia é vital para interromper a mudança climática catastrófica, por causa da grande quantidade de gás de efeito estufa que ela absolve.
As publicações especializadas em meio ambiente e ciência, Nature e Sciencedeclaram explicitamente suas posições na eleição do Brasil — mais exatamente contra Bolsonaro. “Há apenas uma escolha na eleição do Brasil, pelo país e pelo mundo: um segundo mandato de Bolsonaro irá representar uma ameaça à ciência, à democracia e ao meio ambiente”, publica a Nature.
“Tal como a seu populista congênere nos EUA Donald Trump, Bolsonaro ignorou as advertências dos cientistas sobre a Covid-19 e negou os perigos da doença. Ele também minou os programas de vacinação, questionando a segurança e a eficácia do tratamento, resultando na morte de 685 mil pessoas no Brasil e na crise econômica que se seguiu à pandemia” — assim como aconteceu nos EUA.
O jornal Science afirma que são enormes os riscos para a ciência e para o meio ambiente a reeleição de Bolsonaro, porque ela vai erodir ainda mais a pesquisa e acelerar o desmatamento da Amazônia. “Os cientistas estão aflitos”, diz o jornal. O Science declara sua torcida por Lula: “Ele teve seus problemas, mas prometeu investir mais em ciência e indicou um curso mais verde do que a de seus mandatos anteriores, de 2003 a 2011”.
A CBC radio também declara que o destino da Amazônia está nas mãos dos eleitores brasileiros. “Os cientistas advertem que o destino da Amazônia também está na cédula eleitoral. Dezenas de milhares de incêndios ilegais já dizimaram partes do precioso ecossistema. Se Bolsonaro for reeleito, a Amazônia sofrerá mais perdas, o que terá um impacto devastador na mudança do clima.” Esse é um “parecer” semelhante à da Emissora de TV KFGO e do jornal The New York Times.
Efeito religião
O site de La Prensa Latina vê a eleição presidencial no Brasil como uma batalha por eleitores religiosos. “Apesar de a religião sempre ter sido um fator na política brasileira, o cristianismo assumiu um papel relevante nas atuais eleições, devido ao crescimento do poder dos evangélicos que, agora, contam com pelos menos 30% do eleitorado do país.”
Bolsonaro é sempre acompanhado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se declara “uma evangélica fervorosa e uma serva do Senhor”. E prometeu aos cristãos “a presença de Jesus Cristo no governo, se seu marido for reeleito”.
O site Newsy diz que a mensagem de Bolsonaro se foca na apresentação de uma visão de um país radicado no cristianismo e contra coisas rejeitadas pelas religiões, como comunismo, socialismo e aborto. Algumas publicações destacaram que, entre as desinformações, houve uma alegando que Lula iria fechar as igrejas.
Economia e política externa
A Bloomberg prevê que a eleição de Bolsonaro ou de Lula não irá exercer impacto substancial no mercado financeiro do Brasil, que tem ido bem. Não há previsão de que a eleição de um ou de outro irá ameaçar o cenário fiscal do país a curto prazo. Mas, a longo prazo, haverá algumas mudanças, porque os dois candidatos discordam em questões essenciais, desde a privatização de empresas estatais a um foco mais sustentável na transição para recursos sustentáveis de energia.
A revista Americas Quartely afirma que o ministro da Economia, Paulo Guedes, que foi influente no primeiro governo de Bolsonaro, não conseguirá, em um segundo mandato, “impedir as políticas crescentemente populistas e fiscalmente irresponsáveis do atual presidente, que vêm se acentuando nos últimos meses”.
A revista também suspeita que o crescente papel das forças armadas em um segundo mandato de Bolsonaro irá contribuir para o isolamento diplomático do Brasil na América Latina e em todo o Ocidente.
O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a pagar uma indenização de R$ 650 mil ao filho que teve com Eliza Samudio, assassinada pelo ex-jogador em 2010. A decisão da Justiça do Mato Grosso do Sul foi divulgada nesta quinta-feira (27).
Bruninho, de 12 anos, é representado no processo pela avó materna, Sônia Moura, com quem vive. Eles haviam pedido indenização por danos morais e materiais no valor de R$ 6 milhões.
A decisão do juiz Deni Luis Dalla Riva, da 6ª Vara Cível da Comarca de Campo Grande, aponta que Bruninho foi submetido a situação de extrema violência.
A Justiça de São Paulo determinou que o candidato vencedor das eleições presidenciais no domingo (30) terá direito a ocupar a avenida Paulista, na região central de São Paulo. Segundo a decisão, os apoiadores do candidato eleito não poderão ocupar o local antes do término da votação. A celebração pode ser iniciada apenas às 20h30. A decisão não considera o eleito a governador.
Rovena Rosa/Agência Brasil
“A determinação segue o que havia sido acordado pelos dois grupos concorrentes antes do primeiro turno. Decide-se no sentido de que, quanto à intenção de manifestação mediante ocupação da Avenida Paulista por entes ou movimentos na data de 30 de outubro de 2022, depois do horário de votação, deverá dar-se conforme estritamente o resultado da eleição”.
Decisão do juiz Randolfo Ferraz de Campos
Sobre a hora de início, o juiz ponderou que “mesmo havendo término do horário de votação, cumpre considerar a movimentação, a partir de então, de recursos humanos e materiais afetos à logística da máquina judiciária eleitoral visando ao resguardo de equipamentos e dados usados ou gerados no pleito, sendo que, tanto na Avenida Paulista como nas imediações, é sabido haver numerosas seções eleitorais. Assim, prudentemente, deve-se aguardar ao menos até 20 horas e 30 minutos para início das manifestações”.
Novas urnas eletrônicas — Foto: Abdias Pinheiro/TSE
Campo do Brito: 2.248 (46,95%) Malhador: 1.369 (60,63%)
Alto São Francisco
– Fábio
Gararu: 2.726 (56,02%) Monte Alegre: 2.623 (48,32%) Nossa Senhora da Glória: 6.834 (48,27%) Nossa Senhora de Lourdes: 1.805 (55,74%) Porto da Folha: 7.016 (49,63%)
Amparo do São Francisco: 886 (53,47%) Brejo Grande: 2.208 (59,10%) Canhoba: 1.462 (59,50%) Cedro de São João: 2.042 (58,38%) Muribeca: 2.199 (62,90%) Propriá: 4.308 (47,47%) Santana do São Francisco: 2.453 (84,79%) Telha: 1.355 (75,45%)
– Rogério
São Francisco: 1.218 (55,97%) Ilha das Flores: 1.738 (48,40%) Japoatã: 2.972 (53,75%) Malhada dos Bois: 1.101 (49,31%) Neopólis: 3.580 (52,19%) Pacatuba: 3.444 (56,28%)
Dados do TRE-SE
Pelo terceiro ano consecutivo, o confronto valendo a taça do mais importante torneio de futebol da América do Sul terá apenas times do Brasil. É a sexta vez na história que a final da Libertadores reunirá clubes de um mesmo país, sendo a quinta 100% em verde e amarelo, todas no século XXI. De 2001 para cá, o futebol brasileiro marcou presença em 16 decisões (76,2% do recorte), com 11 títulos – já considerando o de 2022, que será de Athletico-PR ou Flamengo, que se enfrentam neste sábado (29), às 17h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Guayaquil (Equador).
As estatísticas evidenciam o domínio do Brasil na Libertadores e como ele se consolidou. Para se ter ideia, no século XX todo (41 edições), foram 19 finais com times do país e 12 títulos em verde e amarelo. Na visão de Claudio Pracownik, diretor executivo da Win The Game, consórcio de empresas voltadas a negócios do esporte, a supremacia brasileira tende a não apenas continuar, mas aumentar nos próximos anos, devido ao cenário macroeconômico do continente.
“O Brasil tem, realmente, mais representantes na Libertadores [sete, no mínimo], exatamente pela nossa dimensão no cenário sul-americano. Em 1940, a Argentina era responsável por cerca de 40% do PIB [Produto Interno Bruto] do continente. Hoje, é responsável por 16% e nós temos mais de 50%. O futebol tem correlação direta. Um país mais rico acaba tendo clubes mais ricos. O Flamengo tem um orçamento de US$ 65 milhões (o equivalente a R$ 345,8 milhões). O do Tolima [Colômbia], adversário nas oitavas de final [desta Libertadores], é de US$ 5 milhões (R$ 26,6 milhões)”, analisou Pracownik, à Agência Brasil.
De fato, conforme levantamento do site Transfermarkt, especializado em finanças no futebol, sete dos nove clubes brasileiros que disputaram a Libertadores deste ano figuram entre os 10 elencos mais valiosos da competição – os demais são argentinos. Os quatro primeiros são, pela ordem, Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG e Corinthians. O River Plate completa o top 5, seguido por Red Bull Bragantino, Boca Juniors, Athletico-PR, Vélez Sarsfield e Fluminense.
Além disso, considerando a posição em campo dos atletas ( goleiro, lateral-esquerdo, zagueiro direito…), os times do Brasil possuem o jogador mais caro em 10 das 11 funções. A exceção é o meia Nicolás de la Cruz, do River Plate. O Flamengo tem três nomes (o lateral Matheuzinho, o meia Giorgian de Arrascaeta e o atacante Gabriel Barbosa), assim como o Atlético-MG (o zagueiro Nathan Silva, o lateral Guilherme Arana e o meia-atacante Pedrinho). O zagueiro Gustavo Gómez e o volante Danilo representam o Palmeiras, enquanto o atacante Yuri Alberto marca presença pelo Corinthians.
“Outros fatores importantes [no distanciamento para os demais países sul-americanos] são governança e profissionalização. Embora ainda atrasado em relação à Europa, o Brasil está muito à frente dos colegas de continente. Aí você coloca dinheiro, [valor da] moeda, governança, compliance [respeito a leis e princípios éticos]. Para isso mudar, é complexo. Há exceções, lógico. Um clube ou outro pode se destacar, principalmente os nossos hermanos, mas a tendência consolidada é o alargamento dessa distância”, descreveu o executivo.
No aspecto gestão, os finalistas da Libertadores são apontados por Pracownik como exemplos, cada um a sua maneira. Há uma década, o Rubro-Negro carioca tinha dívidas na casa dos R$ 750 milhões, segundo auditoria da Ernest & Young contratada em 2013 pela gestão de Eduardo Bandeira de Mello – da qual o diretor-executivo foi membro, entre 2013 e 2018.
O clube passou três anos renegociando pendências e buscando alternativas de arrecadação, além de apostar em elencos mais baratos, voltando a investir em reforços mais badalados a partir de 2016. De 2019 para cá, veio a consagração, com dois títulos brasileiros (2019 e 2020), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021), uma Libertadores (2019) e uma Recopa Sul-Americana (2020). O balancete divulgado no meio do ano indicou que a dívida líquida flamenguista já tinha caído para R$ 466 milhões, enquanto a receita da temporada estava estimada em R$ 1 bilhão.
“Teríamos de saber sofrer. Investimos na base antes do [time] principal, na saúde econômica e financeira antes do futebol. Era preciso crescer de forma sólida e com visão de longo prazo. O clube se profissionalizou, pagou os impostos, renegociou com credores. A gente correu risco de rebaixamento [no Brasileiro] e sabia que isso poderia acontecer. Quando estivemos com uma capacidade de investimento crescente, sem possibilidade de penhora e de voltarmos para trás, começamos a trazer jogadores. Os resultados vieram. [Durante a gestão] O Flamengo bateu na trave, podia ter sido campeão. Foi depois e que bom que foi assim”, disse Pracownik.
O eleitor que estiver fora do domicílio eleitoral, mas que solicitou voto em trânsito dentro do prazo estipulado pela Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode votar normalmente no segundo turno das eleições 2022 no local indicado à Justiça Eleitoral. No domingo (30), mais de 156 milhões de brasileiros vão às urnas, sendo que 314.804 cidadãos realizaram o pedido para voto em trânsito.
Voto em Trânsito – TSE
Existem duas possibilidades de voto em trânsito, de acordo com o TSE. “Quem estiver fora de sua cidade, mas no mesmo estado, pode votar para todos os cargos em disputa; já os que estiverem em outro estado poderão votar apenas para presidente da República”, informa a corte eleitoral, com base no Código Eleitoral e em uma resolução do próprio TSE. Novas solicitações não podem ser feitas para estas eleições.
Quem tem o título de eleitor cadastrado em outro país e estiver no Brasil pode votar, mas também apenas para presidente da República e desde que tenha feito o pedido à Justiça Eleitoral dentro do prazo.
Ausência precisa ser justificada
Quem não compareceu ao primeiro turno pode votar no segundo, e o eleitor que não comparecer à votação no próximo dia 30 “pode justificar a ausência pelo aplicativo e-Título”, de acordo com o TSE. “Também poderá enviar a justificativa pelo Sistema Justifica ou por meio do envio do Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE) — pós-eleição à zona eleitoral competente.
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