Informa o jornalista Lauro Jardim, em seu blog em O Globo:

Está em curso a construção de uma ação suprapartidária que pode rever o número de deputados eleitos para próxima legislatura. A ação, que tem o apoio do PSB, Podemos, Rede e Solidariedade, deve pedir ao Supremo que reveja a regra de distribuição das sobras dos votos de legendas que não atingiram o quociente eleitoral. 

Se acatado o novo cálculo, partidos como o PL cairia de 99 deputados para 92, MDB de 39 para 36, União de 55 para 51, Republicanos de 39 para 37, PSD de 41 para 40, e PSC de cinco para um.

Uma carreta capotou na manhã desta segunda-feira, 21, na BR-101, em Sergipe, nas proximidades de uma usina, que nada tem a ver com a a atual situação.

Por cerca de 5 km a pista ficou interditada.

O veículo ficou atravessado na pista.

A carreta carregava cana-de-açúcar.

Neste momento, na altura do povoado Guajará, em Nossa Senhora do Socorro, na BR-101, manifestantes fecham a rodovia, entrada e sede de Aracaju.

Estão revoltados com a falta de obras no povoado.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal tentam desobstruir o local.

Passada a Copa do Mundo, continuarão as especulações sobre a composição do novo governo estadual e do governo federal.

Virão os diplomados, as posses e daí?

Alese / Arquivo

Tudo vai continuar na mesma para a Assembleia Legislativa de Sergipe.

Nem a oposição terá destaque nem deputado falará mais alto.

Vai ser uma desagraceira no caminho da feira, como diria um locutor de rádio das antigas.

Ninguém gritará alto nem políticos e partidos terão voz.

A Assembleia Legislativa aprovará projetos do Executivo e de quem o Executivo quiser.

Quem viver, verá.

O corpo de homem foi encontrado no início da tarde deste domingo, 20, na antiga ferrovia da Leste no bairro Siqueira Campos, em Aracaju.

A estação – que ninguém sabe qual seu objetivo – existe, mas foi completamente desativada em 2012.

O IML recolheu o corpo, diferente do que não ocorreu com vítimas fatais no Nestor Piva, também em Aracaju, quando houve incêndio fartamente noticiado pela imprensa. Na época, nem o IML foi chamado.

Segundo policiais militares, vários corpos já foram encontrados na mesma área.

O segundo dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contou com questões que envolviam interpretação de texto, que abordavam situações cotidianas e atualidades, como a pandemia. Ontem(20), os participantes fizeram as provas de matemática e de ciência da natureza, que engloba química, física e biologia. Cada uma das duas provas tem 45 questões, totalizando 90 questões objetivas. 

A aplicação teve cinco horas de duração, começando às 13h30 e terminando às 18h30, no horário de Brasília. Desde as 15h30, os estudantes puderam deixar os locais de prova, mas sem levar o Caderno de Questões. Somente quem saiu do exame a partir das 18h pode levar o caderno.

Para a estudante Sabrina Laurentino, 17 anos, as provas de hoje estavam mais fáceis que as do primeiro dia. “Achei bem mais fácil, as perguntas estavam bem mais resumidas e os textos menores. Me sai bem melhor que semana passada”, diz. Ela pretende usar o Enem para cursar educação física. 

Ela conta que estava muito insegura. “A pandemia prejudicou muito a gente, não só a gente como todo mundo. A gente teve que se virar para aprender tudo e nem tudo a gente conseguiu pegar. Também por morarmos em comunidade. Toda semana tinha operação, então, toda semana era menos um dia de aula e isso prejudicou mais ainda.” 

Sabrina diz que não chegou a estudar na escola muito do que foi cobrado no Enem. “Tinha coisas que nunca tinha ouvido falar, foi mais complicado ainda porque não tinha noção como responder, de como fazer ou de como calculava. Mas, só o fato da gente ter ido, de ter feito a prova já é gratificante demais, pelo menos pra mim, porque é muito desafiador.  Muitas vezes faltou incentivo, eu não me sentia preparada em nenhum momento, muitas vezes me achei incapaz de fazer a prova e só de ter feito, ter consigo responder tudo para mim já é suficiente.” 

O estudante Arthur Rangel Henriques, 18 anos, fez o Enem pela primeira vez, também na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Para ele, a prova deste domingo teve o mesmo grau de dificuldade, mas foi mais rápida de ser resolvida. “A prova estava tranquila, havia bastante questões grandes mas estava tranquila no total. Acho que estava mais rápida mas em questão de dificuldade está no mesmo grau”, diz. 

Natália Bertoldo, 21 anos, fez a prova em São Paulo. Ela é estudante de graduação em ciências contábeis na Universidade Federal de São Paulo e fez o Enem este ano para tentar entrar no curso de design. “A prova de matemática não estava tão complicada, em vista que muitas são respondidas se tiver uma boa interpretação. De ciências da natureza já estava mais difícil, na minha opinião, mas pra quem estudou o básico acho que pode dar um bom resultado”, diz. “O primeiro dia foi bem cansativo, por ter que responder a 90 questões e fazer a redação. Além disso, a carga de textos para ler é muito exagerada. Em geral, as questões abrangeram muito dos assuntos que estamos vivenciando, mas também dos conteúdos dados em escolas e cursinhos e que são de muita importância para avaliar o conhecimento, como a prova de humanas, por exemplo”, complementa.

Heloísa Lara, 25 anos, também já está no ensino superior. Ela cursa engenharia na Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais. Este é o oitavo Enem dela. “Não sei se era porque não tinha a pressão de passar dessa vez, mas achei tranquila a prova de matemática, até porque tenho um pouco de base, achei mais fácil. Já a prova de ciências da natureza, achei mais complexa. Achei que aumentou a dificuldade em relação aos anos anteriores”, diz. A estudante, que já cursou enfermagem, pretende agora usar o Enem para realizar o sonho de cursar medicina. 

Avaliação de professores 

As questões das provas abordaram situações usuais do dia a dia, permitindo que o aluno pudesse relacionar seus conhecimentos e conceitos a essas realidades, de acordo com a assessora de Biologia do Sistema Positivo de Ensino, Samantha Fechio, que fez a prova neste domingo. “A prova de matemática e ciências da natureza trouxe, assim como aconteceu no último domingo, algumas questões muito atuais, como a pandemia, mas não deixou de lado os assuntos mais recorrentes. Foi uma boa surpresa ver, também, o equilíbrio entre questões que envolvem cálculo e questões interpretativas, porque, quando tem que fazer muitos cálculos, o estudante leva muito mais tempo, o que faz com que ele erre algumas perguntas mais simples, prejudicando sua nota geral”, complementa a coordenadora do Ensino Médio do Sistema Positivo de Ensino, Milena Lima. 

Segundo o professor e autor do Colégio e Sistema PH Luís Felipe Abad, a prova deste domingo cobrou temas que tradicionalmente caem no exame. “A prova do segundo dia do Enem teve um nível de dificuldade dentro do esperado, sendo que ciências da natureza foi um pouco mais difícil que matemática. Os temas cobrados foram temas tradicionais. A prova de ciências da natureza foi bastante conteudista, mas temas como botânica e polímeros, que são comuns não apareceram e, em matemática, apareceram muitos itens sobre geometria, plano espacial e muitos deles avaliavam a habilidade de aluno que tem boa visão geométrica”, diz. 

Pelo oitavo ano consecutivo, os veículos públicos da Empresa Brasil de Comunicação(EBC) transmitiram a correção das principais questões do Exame Nacional do Ensino Médio logo após o término das provas. Neste domingo (20), o especial Caiu no Enemcomentou, ao vivo, os temas apresentados aos candidatos no segundo dia de provas.

Com a presença de professores, o programa trouxe a resolução das perguntas mais difíceis de matemática. Os convidados também explicaram os resultados dos pontos exigidos nas provas de ciências da natureza, área que contempla disciplinas como física, química e biologia.

Os interessados puderam participar da produção pelas redes sociais com as hashtags#EBCnoEnem ou #CaiunoEnem para enviar dúvidas e comentários. O especial ainda é disponibilizado pelas afiliadas que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP).

Além dos especialistas no estúdio, o Caiu no Enem teve entradas ao vivo de repórteres com notícias e entrevistas. Os educadores comentaram, analisaram e esclareceram os assuntos importantes abordados em cada prova e detalharam os itens mais complexos da avaliação.

Aplicado em todo o país nos dias 13 e 20 de novembro, o Enem 2022 segue o mesmo formato dos últimos anos com provas impressas e digitais formadas por 180 questões objetivas e uma redação. A primeira avaliação reuniu as disciplinas de linguagens, ciências humanas e a redação. A segunda destacou o aprendizado em matemática e ciências da natureza.

Apresentado pela jornalista Gabriela Mendes, o Caiu no Enem recebeu professores de diferentes áreas do conhecimento, que atenderam às solicitações de estudantes entrevistados pelas equipes de reportagem da EBC e daqueles que fazem questionamentos pelas redes sociais.

Os especialistas ressaltaram os pontos exigidos no exame, indicaram as surpresas dos conteúdos cobrados e refletiram sobre as perguntas consideradas complicadas ou polêmicas. Além da resolução dos itens mais pedidos pelo público, os educadores fizeram comentários gerais sobre a avaliação.

O programa também explicou o cálculo da nota e mostrou como os interessados podem usá-la. Os professores compartilharam orientações sobre escolha da carreira, concorrência para ingresso na faculdade, mercado de trabalho, profissões, habilidades e aptidões do futuro. Eles trouxeram dicas e esclareceram dúvidas sobre o sistema de seleção para acesso ao ensino superior.

Plataforma Questões Enem

EBC oferece um sistema que reúne as provas aplicadas no Enem desde 2009. A plataforma gratuita Questões Enem permite que os estudantes testem seus conhecimentos de maneira prévia e se preparem melhor para o exame.

O interessado pode escolher diferentes áreas de conhecimento para aferir o resultado de seus estudos. O banco seleciona questões de maneira aleatória para que o aluno possa resolvê-las. A página busca ajudar os candidatos ao facilitar o acesso e familiarizá-los às mais recentes abordagens da avaliação.

A plataforma grava quais questões o estudante já respondeu e cria um teste personalizado a cada acesso. As informações fornecidas no preenchimento de cadastro de usuário não são repassadas a terceiros pela EBC, conforme a política de privacidade.

Conteúdo e horário das provas

Cerca de 3,4 milhões de estudantes estavam aptos a participar da edição 2022 do Enem nos dias 13 e 20 de novembro em todo o país. Na primeira prova, os candidatos responderam a 45 questões de ciências humanas e suas tecnologias que englobam conhecimentos de história, geografia e sociologia.

Na mesma data, os estudantes fizeram o exame de linguagens, códigos e suas tecnologias, com 40 questões de língua portuguesa e cinco de inglês ou espanhol. Os participantes ainda elaboraram uma redação. Eles tiveram cinco horas e meia para entregar o cartão de respostas.

Neste domingo, os concorrentes responderam a 45 questões de matemática e 45 de ciências da natureza que compreendem disciplinas como física, química e biologia. O tempo de duração da segunda prova foi de cinco horas.

A aplicação do Enem seguiu o horário de Brasília. Os portões abriram às 12h e fecharam às 13h. A avaliação começou às 13h30. 

A Secretaria de Estado da Segurança Pública tem pautado seu trabalho principalmente no combate às drogas.

Quase 90% dos crimes praticados em Sergipe têm alguma coisa a ver com o uso de drogas, sem falar nos furtos permanentes de celulares.

O governador eleito, deputado federal Fábio Mitidieri (PSD), acertadamente, escolheu a esposa, Érica, para comandar a parte social da administração.

Aliás, depois de Maria do Carmo (DEM), faltou primeira-dama voltada para o Social em Sergipe.

O secretário de Segurança Pública, João Eloy, também foi escolhido pelo governador eleito. Falta formalizar em convite.

João Eloy precisa de mais tempo para continuar combatendo o mal do século, as drogas.

Um dia após o início do julgamento, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a análise da ação que questiona a prisão especial por quem tem curso superior. O ministro Dias Toffoli pediu vista ontem (19) e paralisou o andamento do processo.

O julgamento tinha começado na última sexta-feira (18) no plenário virtual do STF. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e a ministra Cármen Lúcia tinham votado para derrubar o direito de prisão especial, com cela solitária, para portadores de diploma de curso superior.

Em 2015, o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Segundo ele, o grau de escolaridade não tem relação lógica com a distinção na forma de prisão nem com as finalidades buscadas pela Constituição.

No relatório, Moraes escreveu que o benefício é inconstitucional e fere o princípio da isonomia. Segundo o ministro, a prisão especial transmite a “inaceitável mensagem” de que pessoas sem nível superior “não se tornaram pessoas dignas de tratamento especial por parte do Estado, no caso, de uma prisão especial” e contrapõe-se aos objetivos da Constituição de construir uma sociedade justa e de reduzir as desigualdades sociais.

O STF não tem prazo para retomar o julgamento. Uma nova data dependerá de quando Toffoli devolverá o pedido de vista e apresentará seu voto.

O Brasil foi reconhecido como o segundo país mais avançado do mundo em governo digital. A avaliação é do Banco Mundial, que mediu o estágio atual de transformação digital do serviço público em 198 países.

Outro destaque brasileiro foi o maior avanço registrado entre as nações avaliadas: o país subiu cinco posições em relação ao ranking de 2021. O estudo salienta que a oferta de serviços públicos digitais na plataforma gov.br já conta com 140 milhões de usuários, cerca de 80% da população adulta. Uma única senha é o que basta para o cidadão ter acesso a milhares de serviços digitais e obter as informações que procura.

Reprodução

“Essa ascensão se dá pela execução natural de um plano que começou em 2019. Um planejamento, utilizando as melhores práticas internacionais, para prestar serviços públicos cada vez mais fáceis e centrados no cidadão”, explica o Secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Fernando Coelho.

Carteira digital de trabalho, CNH digital, acesso a sistemas como o ENEM, SISU e FIES, todos serviços de forte impacto econômico-social, são hoje facilmente acessados por intermédio da plataforma gov.br.
Para fazer a avaliação e elaborar o ranking, o Banco Mundial elencou 48 indicadores, que levaram à formação de quatro índices. O Brasil obteve conceito “muito alto” em todos eles.

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“Foram feitas perguntas em quatro grandes eixos: um de sistemas estruturantes, com uma abordagem voltada para a gestão da máquina do estado; outro eixo de oferta de serviços, com uma visão mais para fora, mais para o cidadão (como se dá essa oferta e se ela está organizada); o terceiro eixo é do engajamento e transparência, pra trazer a população para o desenho desses serviços, para contribuir com as políticas públicas; e o quarto eixo que diz respeito à governança, a estratégia, se a visão está bem implementada”, afirma o secretário Fernando Coelho.

A plataforma gov.br materializa a estratégia de governo digital no Brasil, ao reunir em um único portal a oferta de serviços para a população, de forma padronizada, e com uma única identificação do contribuinte.

Fernando Coelho – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A economia da transformação digital

A digitalização dos serviços impacta positivamente toda a sociedade – calcula-se uma economia total da ordem de 4,6 bilhões de reais.  O cidadão deixa de gastar, por exemplo, com transporte, impressão e envio de documentos. O estado também reduz os gastos com os recursos que seriam necessários para o atendimento a essas solicitações. Mas, o impacto não é apenas financeiro, uma vez que há também economia de tempo e agilização dos processos, graças à automação.

Outro benefício da transformação digital é a segurança e a proteção de dados, uma questão estratégica para o contribuinte e também para o Estado. A plataforma gov.br está hospedada nos mesmos ambientes e com os mesmos critérios que guardam dados que exigem sigilo fiscal, como o imposto de renda e outros serviços da Receita Federal. E a gestão da privacidade está na mão do cidadão.
“Ele pode pedir informações sobre o uso, ele pode revogar a utilização a qualquer momento. O cidadão é o titular, ele é que tem o poder de utilizar esses dados”, explica Fernando Coelho.