Sebrae/Divulgação

Nesta segunda-feira, 12, será definida a nova composição do Sebrae em Sergipe.

Serão quinze votos.

Estarão em jogo os cargos de Presidência do Conselho Deliberativo, Superintendência, Diretorias Executivas e Conselho Fiscal.

Em um lado, Priscila Filizola, filha do governador Belivaldo Chagas (PSD), e Alex Garcez, candidato não declarado do deputado federal e atual senador eleito Laércio Oliveira (PP).

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.547 da Mega-Sena sorteadas ontem (10), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo.

O prêmio acumulado para o próximo sorteio (concurso 2.548), que ocorrerá na quarta-feira (14), está estimado em R$ 135 milhões.

Os números sorteados foram 10 – 25 – 31 – 37 – 38 – 57.

A quina teve 100 ganhadores, com prêmio individual de R$ 65.769,20. Acertaram quatro números 8.588 apostadores, que receberão cada um, R$ 1.094,03.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50.

De acordo com a Caixa, a probabilidade de um apostador ganhar a Mega-Sena com um jogo simples é de 1 em 50 milhões (mais precisamente 50.063.860). Já uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), as chances de acertar o prêmio é de 1 em 10 mil (precisamente 10.003).

“A sanfona não parou e o forró continuou…”. O legado do cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, o Gonzagão, Rei do Baião e do Forró, que nasceu há 110 anos (em 13 de dezembro de 2012) e morreu em 1989, fez com que a sanfona nunca parasse de tocar. O músico mundialmente reconhecido cantava alegrias e tristezas do povo nordestino de um jeito que entrou para a história da arte brasileira.

Confira apresentaçao de Gonzagão e o filho Gonzaguinha em vídeo exibido há 12 anos pelo Musicograma:

TV Brasil

Há 10 anos, o programa Caminhos da Reportagemda TV Brasil, destacou o centenário do músico nascido na cidade sertaneja de Exu. A vida simples inspirou o mestre nordestino a trazer, para letras e ritmos, histórias de personagens reais e fictícios de forma afetuosa e amorosa. O forró é, desde o ano de 2021, patrimônio imaterial do Brasil.

Confira abaixo o programa Caminhos da Reportagem:

TV Brasil

No programa, detalhes da vida em Exu apresentam o Parque Asa Branca e o Museu do Gonzagão. A vida de Gonzagão passou também por Santa Cruz do Capibaribe (PE), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ).

A data de aniversário (13 de dezembro) transformou-se no Dia do Forró. 

Gonzagão na Nacional

Gonzagão abraçou a cultura nordestina em 1941, quando gravou a música Vira e Mexe, tocada no Programa de Ary Barroso. A apresentação garantiu a Gonzagão o primeiro contrato com a Rádio Nacional.

Ouça aqui a primeira música de Luiz Gonzaga.

A mudança de ritmo fez com que Gonzagão abraçasse uma vestimenta típica. Passou a se apresenta com chapéu, o gibão e sandálias de couro acompanhado de  sanfona, zabumba e triângulo. 

Asa Branca

Em 1945, Gonzagão começou parceria com o compositor cearense Humberto Teixeira (1916-1979). Veio a popularidade nacional e se tornou fenômeno com a gravação de Asa Branca, no ano de 1947.

A música é considerada uma das mais importantes da história do Brasil, e foi traduzida e interpretada em outros países.

Confira abaixo mais sobre a história da música, uma espécie de hino nordestino, com uma entrevista com Marcelo Mello, integrante do conjunto Quinteto Violado:

Sobre a música Asa Branca

O Programa Todas as Vozes destacou ainda a importância de Gonzagão ao destronar preconceitos. Quando foi chamado para tocar ritmos nordestinos, apresentou-se no programa Calouros em Desfile, obteve a nota máxima (5). Isso era raro em função das exigências de Ary Barroso.

Programa Todas as Vozes sobre Gonzagão

Aponta o programa que Gonzagão se inspirou no gaúcho Pedro Raimundo entendendo a música regional como um caminho.

Em 1943, Gonzagão assinou o primeiro contrato para atuar em outras cidades, além do Rio de Janeiro. Passou a ser chamado de “o maior acordeonista do Brasil” e de “Maior Sanfoneiro Nordestino”.

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70 discos gravados

Outro programa que destacou a trajetória de Gonzagão foi o De Lá Pra Cáapresentado por Ancelmo Gois e Vera Barroso.

O programa destaca o legado de Gonzagão, quemorreu no Recife, aos 77 anos, depois de 50 anos de carreira, com mais de 70 discos gravados. Em entrevista ao programa, artistas e pesquisadores explicam que o artista  criou uma “obra poético-musical única”. Foram entrevistados para o programa artistas como Lirinha, Rosa Maria Araujo, Fagner, Assis Angelo, Regina Echeverria e Dominguinhos.

TV Brasil

Confira outras datas marcantes na semana de 11 a 17 de dezembro:

Dezembro de 2022
11

Morte do músico indiano Ravi Shankar (10 anos) – um dos mais conhecidos virtuoses na execução do sitar; influenciou músicos de todo o mundo na segunda metade do século 20

Assinatura do Protocolo de Kyoto (25 anos) – tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa

Dia Internacional das Montanhas – comemoração instituída pela Assembléia da ONU, na Resolução nº 57/245 de 20 de dezembro de 2002, com especial apoio da UNESCO

Dia Nacional das APAES – comemoração no Brasil, que foi estabelecida pela Lei nº 10.242 de 19 de junho de 2001; tem por fim marcar a data da Fundação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais do Rio de Janeiro, ocorrida em 11 de dezembro de 1954, como a 1ª APAE do Brasil, pela iniciativa de um grupo, congregando pais, amigos, professores e médicos de excepcionais

Dia Nacional do Tango na Argentina

12

Morte do escritor cearense José de Alencar (145 anos) – autor de clássicos como “O guarani” e “Senhora”

Morte da escritora e jornalista paulista Patrícia Rehder Galvão, conhecida com Pagu (60 anos) – teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922; foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas

Morte do sertanista paulista Orlando Villas-Boas (20 anos) – junto com seus irmãos Cláudio e Leonardo, liderou a expedição Roncador-Xingu para estabelecer contatos com tribos indígenas isoladas e colonizar a região central do Brasil sem promover a destruição das comunidades já estabelecidas

Nascimento da violonista fluminense Mariuccia Iacovino (110 anos)

Nascimento do compositor, instrumentista e cantor mineiro Osvaldo Alves Pereira, o Noca da Portela (90 anos)

Morte do trompetista fluminense Márcio Montarroyos (15 anos)

Dia Internacional da Neutralidade – data reconhecida pela ONU

13

Nascimento do cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga (110 anos)

Dia Nacional do Forró – em homenagem ao dia de nascimento de Luiz Gonzaga

Dia do Deficiente Visual – data instituída, em 1961, pelo então presidente Jânio Quadros

Dia do Marinheiro – em homenagem a Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré

14

Nascimento da política mineira Dilma Rousseff, primeira mulher a governar o Brasil (75 anos)

Morte da cantora paulista Neide Fraga (35 anos)

Dia Nacional de Combate à Pobreza – comemoração no Brasil, que foi instituída pela Lei nº 11.172 de 6 de setembro de 2005

15

Nascimento do compositor, cantor, congadeiro, pesquisador, violonista e ator mineiro Maurício Tizumba (65 anos)

Nascimento do arquiteto fluminense Oscar Niemeyer (115 anos)

Dia Nacional da Economia Solidária

Dia do Arquiteto e Urbanista – em homenagem a Oscar Niemeyer, nascido nesta data

16

Nascimento do professor, compositor e regente baiano Miguel Torres (185 anos)

Nascimento do compositor fluminense Valdemar de Abreu, o Dunga (115 anos)

Estreia do filme Embalos de Sábado à Noite (45 anos)

Corínthians conquista o Mundial de Clubes no Japão (10 anos)

Agentes da Polícia Rodoviária Federal recuperaram motocicleta roubada há mais de 10 anos. O fato ocorreu no município sergipano de Carira.

Durante trabalho de policiamento ostensivo realizado pela equipe PRF, os policiais deram ordem de parada ao condutor de uma motocilceta Honda/NXR150 BROS, de cor vermelha.

Ao realizar as consultas operacionais e utilizar técnicas avançadas de identificação veicular, foi constatado que a placa ostentada não correspondia ao veículo original, e que se tratava de uma motocicleta roubada em 2011, em Nossa Senhora Aparecida/SE.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza na próxima segunda-feira (12), às 14h, a 12ª cerimônia de diplomação presidencial do país. Na sessão solene, o presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice, Geraldo Alckmin, receberão das mãos do presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes, os respectivos diplomas eleitorais.

Com os documentos, eles estarão habilitados a tomar posse no dia 1º de janeiro, podendo exercer os mandatos conferidos pelo voto popular no segundo turno das Eleições Gerais de 2022. Os diplomas são assinados pelo presidente do TSE.

O diploma tem como fundo o brasão da República do Brasil e traz os seguintes dizeres: “Pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas em 30 de outubro de 2022, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República Federativa do Brasil. Em testemunho desse fato, a Justiça Eleitoral expediu o presente diploma, que o habilita à investidura no cargo perante o Congresso Nacional em 1º de janeiro de 2023, nos termos da Constituição”.

A diplomação tem previsão na Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral) e, nestas eleições, na Resolução nº 23.674/2021, que traz o Calendário Eleitoral de 2022, e na Resolução nº 23.669/2021, que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral atual.

De acordo com a Resolução nº 23.669/2021, os candidatos escolhidos nas urnas devem ser diplomados até o dia 19 de dezembro de 2022. As eleitas e os eleitos para os cargos de governador, vice-governador, senador, deputado federal, deputado distrital e deputado estadual receberão diplomas assinados pelos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais das unidades da Federação nas quais concorreram.

Diploma      

O termo “diploma” está previsto nas normas legais desde o Decreto de 26 de março de 1824, que convocou a primeira Assembleia Constituinte no Brasil. Na época, as chamadas cópias autênticas das atas de apuração dos votos serviam de diploma aos eleitos.

A cerimônia de diplomação foi realizada pela primeira vez em 1946, após a eleição de Eurico Gaspar Dutra à Presidência da República. A legislação previa que o diploma seria extrato da ata geral assinado pela autoridade competente, que continha o total de votos e a votação do diplomado.

No entanto, o TSE, na Resolução n° 550/1946, considerou que transcrever a ata final de apuração seria “inconveniente”. Dessa forma, definiu que o diploma teria formato específico e seria entregue ao presidente eleito. A primeira sessão solene, noticiada nos jornais da época, foi para diplomar Eurico Gaspar Dutra, em 29 de janeiro daquele ano.

Após a diplomação de Getúlio Vargas, o TSE ainda realizou duas solenidades antes do período do Regime Militar (1964 a 1985), para entregar os diplomas eleitorais a Juscelino Kubitscheck, em 1956, e a Jânio Quadros, em 1961. A sessão solene de diplomação de Jânio foi realizada na primeira sede da Corte Eleitoral em Brasília (DF), localizada na Esplanada dos Ministérios.

Com a redemocratização e a realização de novas eleições diretas, o Tribunal voltou a diplomar os presidentes eleitos Fernando Collor de Mello (1989), Fernando Henrique Cardoso (1994 e 1998), Luiz Inácio Lula da Silva (2002 e 2006), Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Jair Messias Bolsonaro (2018).

História

Desde o final do século XIX, durante a Primeira República, era entregue ao candidato eleito uma espécie de atestado de que ele foi escolhido pela população por meio do voto. Mas o documento não era um certificado, como nos moldes de hoje.

Os candidatos recebiam os extratos da apuração da eleição com os resultados finais, como forma de comprovar que eles haviam sido eleitos. Isso ocorreu até a publicação do Código Eleitoral de 1950, que passou a prever a expedição do diploma.

A equipe do Museu do TSE realizou uma análise dos diplomas a partir de cópias disponíveis no acervo, constatando que os primeiros documentos expedidos foram feitos em papel comum e com poucos detalhes estéticos.

Já no ano de 1990, eles começaram a ser produzidos pela empresa Thomas de La Rue, passando a ter um design mais elaborado. Desde 1994 até hoje, a produção é feita pela Casa da Moeda. 

Os diplomas constam do acervo do Museu do TSE e também podem ser acessados na Biblioteca Digital da Justiça Eleitoral. Basta inserir a palavra “diploma” no campo de busca e fazer a pesquisa.

A transição entre os governos de Belivaldo Chagas (PSD) e do governador eleito por Sergipe, Fábio Mitidieri, do mesmo partido, tem o vice-governador eleito, Zezinho Sobral (PDT), liderando a equipe de transição. Por sua vez, o atual gestor, indicou seu secretário-geral de governo, José Carlos Felizola, para tratar do processo de transição.

“Nossa missão é avançar no governo que se inicia a partir de janeiro. Neste primeiro momento, estamos dialogando com as pastas, conferindo situações e os detalhes estruturantes e os serviços prestados ao povo sergipano. Encontros bem positivos, com informações importantes para que os próximos gestores tenham conhecimento ampliado e possam garantir que os sergipanos recebam os serviços prestados com qualidade e avanços. ”, destacou Zezinho Sobral.

A futura primeira-dama, Érica Mitidieri, o ex-deputado estadual Luiz Mitidieri e o coordenador do programa de Governo, Júlio Filgueira, também fazem parte do grupo. Os nomes escolhidos para compor o secretariado deverão ser anunciados até o final do mês de dezembro – já bem perto da data da posse, em 1º de janeiro.

A equipe de transição já recebeu gestores da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Secretaria da Fazenda (Sedurbs), Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs), Sergipeprevidência, Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias), Superintendência Regional do Trabalho (SRT), Fundação Renascer, Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), Fundação Aperipê de Sergipe, Secretarias de Justiça e Cidadania (Sejuc), de Transparência e Controle (Setc), de Turismo (Setur) e Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur).

O futuro governador vem fazendo acenos sobre o que quer para algumas áreas, como a assistência social, que pode ficar sob o comando da futura primeira-dama, Érica Mitidieri, enquanto a Segurança Pública deve permanecer com João Eloy.

“Gosto muito do trabalho de João Eloy. Eu não conversei com ele ainda, após as eleições. Lá atrás, em uma conversa prévia que tivemos, há um ano. Ele me falou que estava um pouco cansado, mas eu disse: você ainda rende um pouquinho, você é muito querido e tem feito um trabalho que a sociedade reconhece”, disse Fábio Mitidieri.

No que diz respeito à relação com o Governo Federal, Fábio alegou, em entrevista ao Diário do Nordeste, que “não cabe ideologia” na gestão. “Não dá para um estado pequeno como Sergipe, um estado pobre, que é bem administrado, mas que não é rico, estar fazendo ideologia, colocando estado na oposição porque o presidente não é o que eu queria”, disse o futuro governador.

Segundo Fábio, o maior foco de seu governo será o crescimento do emprego e geração de renda, que considera ser “a maior demanda do pós-pandemia”. Transferência de renda e saúde também estão na lista de prioridades estabelecidas pelo futuro governador.

A Câmara dos Deputados analisará esta semana a análise da Proposta de Emenda à Constituição 32/22, a PEC da Transição. O texto aprovado pelo Senado na quarta-feira (7) assegura recursos fora da regra do teto de gastos e prevê uma nova regra fiscal, por meio de lei complementar, a partir de 2024.

A proposta tem impacto estimado de R$ 145 bilhões ao ano e não especifica como o valor deverá ser aplicado. O senador Marcelo Castro (MDB-PI), primeiro signatário da PEC e relator-geral do Orçamento para 2023, avaliou que R$ 70 bilhões serão destinados ao Bolsa Família, que retorna no lugar do Auxílio Brasil

Com isso, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva poderá cumprir promessa de campanha e alocar no Bolsa Família um benefício mensal de R$ 600 por mês, mais uma parcela adicional de R$ 150 para cada criança de até seis anos de idade que pertença aos grupos familiares atendidos pelo programa.

Outras áreas beneficiadas
Segundo Marcelo Castro, o texto aprovado pelos senadores permitirá ainda a destinação de R$ 16,6 bilhões para políticas de saúde, entre elas o programa Farmácia Popular; de R$ 6,8 bilhões para o aumento real do salário mínimo; e de R$ 2,8 bilhões para o reajuste salarial de servidores do Poder Executivo.

Os R$ 145 bilhões anuais também não serão considerados para o cálculo da meta fiscal de 2023 e não seguirão a chamada regra de ouro nos próximos dois anos. Pela Constituição, o governo não pode contrair dívidas para pagar gastos correntes – como salários, material de consumo e contas de água e luz, entre outros.

Mudanças no Senado
A versão original da PEC 32/22 previa a retirada do Auxílio Brasil da regra do teto de gastos por quatro anos. O relator, senador Alexandre Silveira (PSD-MG), optou por um valor fixo, e reduziu o prazo da medida para dois anos. O impacto da PEC começou em R$ 175 bilhões e, após os debates, baixou para R$ 145 bilhões.

O texto aprovado determina que o governo Lula encaminhará para o Congresso, até o final de agosto de 2023, a proposta de um novo regime de controle dos gastos públicos. Essa regra fiscal deverá ser “sustentável” e substituirá o atual teto de gastos e deverá ser uma lei complementar – e não parte da Constituição.

O teto de gastos foi introduzido na Constituição em 2016, para tentar restringir o crescimento real das despesas por 20 anos. O limite varia de acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Há algumas exceções, como transferências constitucionais, créditos extraordinários e custeio das eleições.

Outras exceções
A PEC aprovada pelo Senado também retira da regra do teto de gastos despesas que tenham custeio próprio – custeados por doações, acordos ou organismos multilaterais. Estão nesta relação os projetos socioambientais, obras e serviços de infraestrutura e engenharia e despesas de instituições federais de ensino.

Além disso, a PEC permite a destinação de 6,5% do excesso de arrecadação de 2021 (cerca de R$ 22,9 bilhões) para investimentos; desobriga o governo de indicar fontes adicionais para o Auxílio Gás; e autoriza até 2023 a aplicação de parte dos recursos dos fundos nacionais de saúde e assistência social.

A equipe de transição para o governo Lula poderá indicar gastos no Orçamento de 2023 por meio de emendas do relator-geral, senador Marcelo Castro. Essas emendas serão classificadas como RP 1 (despesa primária obrigatória) ou RP 2 (despesa primária discricionária), em vez de RP 9, as emendas de relator-geral.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, entendeu que a empresa de turismo vendedora de passagem aérea não responde solidariamente pelos danos morais sofridos pelo passageiro em razão do extravio de bagagem. Segundo o colegiado, a atuação da vendedora da passagem se esgota nessa venda – que, no caso, não teve problema algum.

O passageiro ajuizou ação de indenização por danos morais contra a companhia aérea e a empresa de turismo em cuja plataforma virtual foi comprada a passagem. Segundo ele, ao chegar no destino, descobriu que sua mala foi extraviada e, mesmo após diversas tentativas de contato com a transportadora, não encontrou a bagagem nem foi indenizado.

O juízo de primeiro grau condenou a empresa de turismo e a companhia aérea, solidariamente, ao pagamento de R$ 6 mil a título de compensação por danos morais. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou provimento ao recurso da vendedora da passagem, sob o argumento de que, nos termos dos artigos 7º14 e 25 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), haveria responsabilidade objetiva e solidária de todos os fornecedores envolvidos na prestação do serviço defeituoso. A companhia aérea não recorreu desse acórdão. 

No recurso ao STJ, a empresa de turismo sustentou que a responsabilidade solidária dos fornecedores apenas se relaciona a defeitos ou vícios de produtos, e não a defeitos ou vícios na prestação de serviços. De acordo com a empresa, como ela se limitou a emitir a passagem, não poderia responder pelo defeito verificado na prestação do serviço de transporte aéreo.

Não há relação de causa e efeito entre a venda da passagem e o extravio da mala 

O ministro Moura Ribeiro, cujo voto prevaleceu no julgamento da Terceira Turma, observou que o direito do consumidor tem viés protetivo para a parte vulnerável e, em regra, adota a responsabilidade solidária dos fornecedores. Contudo, segundo o magistrado, nas relações de consumo, para que a reparação em benefício do consumidor prejudicado possa ser imposta ao fornecedor, é necessário haver uma relação de causa e efeito entre o fato do produto ou do serviço (dano) e o vício.

“A venda da passagem aérea, muito embora possa constituir antecedente necessário do dano, não representa, propriamente, uma de suas causas. O nexo de causalidade se estabelece, no caso, exclusivamente em relação à conduta da transportadora aérea”, afirmou.

Extravio de malas não pode ser controlado ou evitado pela vendedora de passagens

Moura Ribeiro destacou que responsabilizar a vendedora da passagem pelo extravio da mala seria medida de rigor extremo, pois consistiria em imputação por fato independente e autônomo, que de modo algum poderia ter sido controlado ou evitado por ela – mas unicamente pela transportadora, que, aliás, tem responsabilidade objetiva pela bagagem que lhe é entregue (artigo 734 do Código Civil).

O magistrado lembrou que o STJ, inclusive, já proclamou outras vezes que a agência vendedora da passagem só deve responder pelos fatos subsequentes quando se tratar de pacote de viagem. 

“Não há como adotar a teoria genérica da solidariedade na relação de consumo, até porque esta parte do pressuposto básico de que ela emerge quando a ofensa tem mais de um autor. No caso, como resulta evidente, a autora da ofensa foi apenas uma, isto é, a transportadora aérea, que se descurou do seu dever de cuidado e deixou extraviar a bagagem”, declarou Moura Ribeiro.

Para ele, “a simples venda da passagem aérea não pode ser alçada a esse mesmo nível de vinculação. Ao contrário, ela ocorreu e foi perfeita, esgotando-se sem nenhum defeito, tanto que a viagem para a qual o bilhete foi vendido acabou realizada”.

Leia o acórdão no REsp 1.994.563.

A Secretaria de Estado da Saúde, através do boletim epidemiológico, informa que nesta sábado, 10, foram registrados 155 casos  novos de Covid e dois óbitos.  No total, 353.245 pessoas testaram positivo para a Covid e 6.466 morreram. 

Os óbitos confirmados foram: uma mulher, 63 anos, de Nossa Senhora do Socorro, com doença pulmonar crônica e ex-tabagista; uma mulher, 91 anos, de Estância, com hipertensão e diabetes.

As últimas informações sobre UTIs e enfermarias nas unidades de saúde de Sergipe apontam que há 35 pessoas internadas na rede pública e 43 pessoas na rede particular.

*Vacinação*

Foram enviadas aos municípios 6.147.114 doses. No que se refere a imunização, 88,25% da população foi vacinada com a primeira dose e 81,43% com a segunda dose. Além disso, 61,90% foi vacinada com a primeira dose de reforço (destinada a população maior de 12 anos) e 32,31% com a segunda dose de reforço (para a população maior de 18 anos).

Informa O Globo
Dormir com cobertor pesado ajuda a ter sono mais profundo e reparador

Um estudo sueco mostra que o cobertor aumenta a produção de melatonina, o hormônio do sono profundo e reparador, em até um terço a mais à noite do que aqueles que usavam um cobertor normal. A melatonina é liberada naturalmente pelo cérebro todas as noites para deixar a pessoa cansada e regular o ritmo circadiano. 

Os cientistas afirmam que cobertores mais pesados colocam o sistema nervoso em modo de descanso, reduzindo alguns sintomas de ansiedade, como batimentos cardíacos acelerados ou respiração. (Quando você está estressado, seu coração bate muito rápido, o que bloqueia a produção de melatonina). 

O estudo contou com a participação de 26 pessoas durante duas noites. Na primeira, todos os indivíduos dormiram com um cobertor pesado. Na segunda, eles usaram um lençol comum. Os participantes foram dormir por volta das 22h e tiveram uma amostra de saliva coletada a cada 20 minutos até as 23h. Os resultados mostraram que, ao final da hora, dormir com um cobertor pesado gerou níveis 32% mais altos de melatonina.