O governador Belivaldo Chagas (PSD) está marcando reunião para a próxima segunda-feira com os deputados estaduais de sua bancada.
A informação é do jornalista Diógenes Brayner.
Agência Sergipe de Notícias
O encontro objetiva discutir a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Se até lá o atual presidente, Luciano Bispo (MDB), obtiver autorização judicial para assumir novo mandato, Belivaldo pedirá o apoio da bancada para que ele seja reconduzido ao cargo.
Na Assembleia, grupo de parlamentares governistas, oposicionistas e independentes articula formação de nova chapa.
O deputado estadual reeleito Capitão Samuel não esconde de ninguém que sairá do PSC.
César de Oliveira / Alese
Não se sabe ainda quando, mas não permanecerá na legenda.
O presidente estadual do PSC, André Moura, já disse publicamente que quem sair ficará sem mandato, alertando que os suplentes irão à Justiça Eleitoral.
Não tem jeito. Casamento forçado não dá certo.
No Twitter, Samuel desabafa: “Partido ingrato esse PSC”:
O Sapo acreditou no escorpião e deu carona p/atravessar o Rio. No meio o escorpião trair e pica o sapo,os dois morrem. Quem apoia por três eleição,fica na última até o último dia lutando,mesmo esquecido pelo Partido,é Traidor? Atravessei o Rio 3 vezes. Partido ingrato esse PSC.
Não está garantida, como antes, a aclamação do nome do atual presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo de Lima (MDB), em nova eleição da Mesa Diretora.
Divulgação
No Tribunal Superior Eleitoral, continua sendo aguardada a decisão da presidente, ministra Rosa Weber, sobre o pedido de Luciano de autorização para assumir novo mandato.
A decisão pode sair a qualquer momento.
Na Assembleia Legislativa, um grupo de parlamentares governistas, da oposição e independentes conclui entendimentos para formação de nova chapa até o final desta semana.
Para esse grupo, que prefere não se manifestar publicamente, por ora, mesmo que Luciano possa assumir novo mandato, o plano é derrotar “o candidato do governador” na eleição da Mesa, no próximo dia 1º de fevereiro.
Não adianta chamar para a mesma conversa o senador eleito e presidente estadual do PT, Rogério Carvalho, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB) e o ex-governador Jackson Barreto (MDB).
Facebook / assessoria
Rogério não quer conversa.
Os problemas passam pelas eleições de 2018 e 2022.
Nas últimas eleições, já disse Rogério que não teve o apoio de Edvaldo. Quem conversa com ele, sai sem dúvida de que Jackson tentou evitar sua vitória para o Senado.
Quanto a 2022, Rogério projeta ser candidato a governador e, por isso, não quer fortalecer a campanha à reeleição de Edvaldo, que, se vencer, planeja disputar a sucessão do governador Belivaldo Chagas (PSD).
Rogério não quer saber de JB e Edvaldo, mas está muito bem com Belivaldo.
No final da manhã desta quarta-feira, 23, policiais civis de Frei Paulo prenderam um lavrador acusado de agredir fisicamente o filho, um adolescente de 13 anos, com um soco no olho. O acusado é lavrador e tem 45 anos de idade.
SSP Sergipe
De acordo com o delegado Leógenes Corrêa, a vítima estava com o olho todo inchado e a boca cortada. Segundo as investigações, o adolescente estuda e mora com a mãe, ajudando nos cuidados com os três irmãos, também menores de idade.
A agressão ocorreu porque o pai, que tem porte físico muito maior do que o adolescente, queria uma corrente dourada que o adolescente comprou com o próprio dinheiro. Com a negativa, o acusado agrediu o filho com um soco no olho e outro na boca, golpes que deixaram o rosto da vítima roxo e inchado.
Ainda segundo o delegado, o acusado não fornece nenhum tipo de auxílio aos filhos e atualmente convive com uma outra companheira, a qual também já prestou boletim de ocorrência contra o lavrador por violência doméstica.
O homem foi preso, encaminhado à delegacia e ficará à disposição do Poder Judiciário. O acusado irá responder por lesão corporal em situação de violência familiar e doméstica.
A Defensoria Pública do Estado de Sergipe estará realizando na sexta-feira, 25, às 8h, no Delmar Hotel, em Aracaju, a XXIV Sessão Ordinária do Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege). O evento contará com a participação dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e do Distrito Federal.
Divulgação
Durante o encontro, serão debatidos temas relacionados à uniformização das Defensorias Públicas em todo país, número insuficiente de defensores públicos, estrutura, mapa da Defensoria Pública e outros de interesse das instituições.
A função do Condege é coordenar e articular os interesses comuns das Defensorias Públicas de todo país, promovendo e incentivando as práticas administrativas e de gestão voltadas ao aperfeiçoamento institucional.
“São realizadas reuniões periódicas com o objetivo de ampliar os serviços da Defensoria Pública, bem como melhorar e aperfeiçoar a assistência às pessoas hipossuficientes. Vamos discutir diversos temas de interesse da sociedade e das instituições”, pontuou o defensor público-geral, Leó Neto.
O governador Belivaldo Chagas recebeu convite do defensor geral Leó Neto e confirmou presença na abertura da reunião.
É angustiante a situação financeira do Estado de Sergipe.
O empréstimo autorizado recentemente para antecipação de royalties da Petrobras, em vez de representar uma solução, não passa de paliativo de pouquíssimos meses.
André Moreira / ASN
O governador Belivaldo Chagas (PSD), que costuma dizer para os amigos “ninguém me obrigou a estar aqui”, tenta evitar o decreto de estado de calamidade financeira, mas está cada vez mais difícil.
Assim como os Estados de Mato Grosso, Roraima, Goiás e Rio Grande do Norte, Sergipe, dificilmente, deixará de decretar calamidade financeira.
O governador já disse que vai tentar até abril. Se não ajustar as contas de servidores ativos, aposentados e pensionistas, recorrerá ao decreto.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados (arquivo)
O senador eleito e presidente estadual do PT, Rogério Carvalho, quer o prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana (MDB), no partido.
Recentemente, visitou o prefeito e conversou sobre sua pretensão de tê-lo no PT.
Elementos que assaltaram turistas nas dunas da Praia do Saco foram presos na tarde desta quarta-feira, 23, por policiais da Delegacia de Estância.
SSP Sergipe
Foram presos José Ronaldo da Silva, conhecido por Gago, 25 anos, e Janisson Macedo da Silva, conhecido por Geninho, 23.
Segundo o delegado regional de Estância, Alan Faustino, os elementos assaltaram turistas, levando aparelhos celulares, relógios e dinheiro.
José Ronaldo e Janisson confessaram a prática do crime.
Em delação premiada, o ex-ministro Antonio Palocci, preso por dois anos e condenado na Operação Lava Jato, fez acusações contra o jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews. Em seu terceiro depoimento à Polícia Federal, em abril de 2018, Palocci disse que o jornalista se ofereceu para atuar como espécie de laranja e receber dinheiro de empreiteira investigada na Lava Jato para a produção do filme “Lula, o filho do Brasil”, inspirado em biografia do ex-presidente.
O ex-petista disse que D’Ávila, que era produtor do filme, lhe ofereceu comissão para intermediar a transação com o grupo Schahin, que mantinha contratos com a Petrobras. A informação foi publicada pela revista digital Crusoé. Em entrevista à publicação, D’Ávila refutou as declarações de Palocci. “Não fui laranja nenhum. Fui produtor do filme e várias empresas contribuíram”, afirmou. “Isso é uma mentira deslavada”, acrescentou (leia mais abaixo a resposta dele).
GloboNews / reprodução
O assunto foi um dos mais comentados no Twitter brasileiro nesta manhã com a #LaranjalDaGloboNews, impulsionada sobretudo por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, em contraofensiva às suspeitas levantadas contra o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), alvo de hashtags negativas nos últimos dias.
Contrato com a Petrobras
Conforme relato da Crusoé, Palocci afirmou que a Schahin se ofereceu para remunerá-lo em troca de ajuda para renovar contrato que mantinha com a Petrobras. O ex-ministro disse que sugeriu, após a renovação do contrato, que o grupo contribuísse também com o PT. Segundo ele, surgiu então a ideia de que a empreiteira poderia ajudar a financiar o filme. Ele contou que repassou o contato de Roberto D’Ávila a Milton Schahin, dono do grupo.
De acordo com o delator, o jornalista o havia procurado pedindo ajuda, após indicação de Lula ou alguém ligado ao ex-presidente, de R$ 5 milhões para produzir o filme. Palocci afirma que D’Ávila se ofereceu para atuar como intermediário caso empresas que pretendiam investir na produção não quisessem aparecer. Segundo o ex-petista, também disse que poderia lhe pagar comissão em cima dos valores arrecadados.
Em trecho da delação reproduzido pela revista, o ex-ministro narra que D’Ávila disse que havia quatro possibilidades para o repasse desses recursos ao filme. Eram elas, conforme o delator: doar abertamente e divulgar seus nomes como apoiadores; doar abertamente e manter em sigilo suas marcas; efetuar pagamentos às empresas do jornalista, com apoio financeiro em segredo; ou efetuar contratos com a produtora de D’Ávila para dar suporte às transferências – hipótese em que o sigilo também seria mantido.
Palocci disse, ainda, que o Planalto atuou diretamente para beneficiar a Schahin na Petrobras. Ele contou que, após ter sido procurado pelo empreiteiro, conversou com a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. O ex-petista relatou que Dilma se comprometeu a receber Milton Schahin para resolver pendências da empreiteira. O delator afirmou que a então ministra admitiu ter sido a responsável por incluir o grupo no “processo”. A reportagem não especifica a que processo ele se refere nem se Palocci recebeu a “comissão”. Em março do ano passado, as empresas do grupo Schahin tiveram falência decretada pela Justiça.
O Congresso em Foco procurou a assessoria de Dilma e aguarda retorno. Caso a ex-presidente se manifeste, a reportagem será atualizada.
“Não existe laranja”
D’Ávila rebateu a versão de Palocci. “Era 2008 e Lula tinha 90% de aprovação. Aquilo era um negócio para nós. Nossas empresas pegaram dinheiro de várias empresas. Não tinha ideia daquilo, daquele conluio todo das empresas e a Petrobras”, declarou à Crusoé.
O jornalista disse que não sabia, na época, que a Schahin tinha contrato com a Petrobras. “Não existe laranja. Palocci não falou a palavra laranja”, contestou. Segundo ele, Palocci mentiu sobre a oferta de comissão em troca de ajuda na arrecadação para o filme. “Isso não é verdade. Ele é um delator. É uma mentira deslavada. Isso é uma briga política e botaram o filme do Lula dentro dessa briga. Dez anos atrás ninguém tinha ideia”, ressaltou.
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