É muito comum que bares e restaurantes possuam o serviço de música ao vivo, elemento que atrai a atenção do público. Normalmente, a presença do músico acompanha a cobrança do couvert artístico, taxa destinada ao pagamento do artista. Entretanto, muitos estabelecimentos o fazem sem informar ao cliente devidamente, o que fere o inciso III do art. 6º do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Felipe Goettenauer / Procon

De acordo com a legislação, a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços é um direito básico do consumidor, como explica o coordenador do Procon Aracaju, Igor Lopes. “É obrigação do fornecedor informar previamente ao consumidor sobre o preço de produtos e serviços. Deste modo, os estabelecimentos devem fixar, de preferência na entrada, o preço cobrado pelo couvert artístico, de maneira clara, precisa e ostensiva. Caso não exista essa informação prévia, a cobrança será considerada abusiva, permitindo que o consumidor se recuse a pagá-la”, afirma Igor.

Essa situação já foi vivenciada pela estudante universitária Silvia Raquel. Ela conta que, ao receber a conta de sua refeição em um restaurante, percebeu que, também, estava sendo cobrado o valor do couvert. Contudo, ela não havia sido informada sobre a cobrança de nenhuma forma. “Eu me recusei a pagar, porque achei um absurdo não ter sido informada”, relata a estudante. Além disso, ela conta que o atendente continuou insistindo para que ela fizesse o pagamento, o que lhe causou constrangimento.

Em casos como esse, é importante acionar o Procon. “Se o consumidor for obrigado a realizar o pagamento, poderá acionar os órgãos de proteção, como o Procon Aracaju, apresentando a comprovação de que realizou o pagamento e que não foi informado previamente sobre a cobrança”, ressalta o Igor Lopes. 

Para registrar reclamações, na sede do órgão, o consumidor pode agendar o atendimento por meio do site procon.aracaju.se.gov.br, no link ‘agendamento online’, que irá disponibilizar um calendário com dias e horários disponíveis. O órgão está localizado na av. Barão de Maruim, nº 867, bairro São José, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para o esclarecimento de dúvidas é possível, ainda, ligar para o número 151.

Há quase duas décadas já se vislumbrava o agravamento da questão previdenciária se medidas consequentes não fossem adotadas pelos governos federal e estaduais. As importantes reformas econômicas realizadas no governo Fernando Henrique Cardoso com vistas à estabilidade financeira do país, consubstanciadas no Plano Real, não elegeram o crescimento exponencial das despesas com aposentadorias como uma prioridade inadiável. Criou-se tão somente um redutor no valor das aposentadorias dos funcionários que se aposentavam mais cedo, o tal Fator Previdenciário, ainda vigente. No governo Lula, aprovou-se uma lei obrigando os aposentados a contribuir para a previdência, também ainda em vigência.

Fábio Rodrigues / Agência Brasil

O fato é que tais medidas não resolveram a crescente discrepância entre receita e despesa previdenciária ao não se levar em consideração a questão atuarial em face do rápido envelhecimento da população e outras discrepâncias estruturais motivadas por um cipoal de leis, decretos, regulamentos, portarias, etc. que privilegiam determinados estamentos burocráticos em detrimentos de outros e mesmo em relação as aposentadorias do setor privado.

Nesse sentido, o atual regime previdenciário brasileiro é um forte concentrador de renda e inibidor do crescimento da economia, na medida em que 28% do PIB, ou R$ 1,9 trilhão, é gasto com o servidor público em todos os níveis e na previdência pública e privada. Daí a prioridade estabelecida pelo presidente Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes em equacionar essa crucial questão de forma auto ajustável no tempo em consonância com a dinâmica demográfica.

Muito mais difícil do que a União é a situação previdenciária dos estados, especialmente dos menos desenvolvidos, em razão do agravamento econômico ditado pela recessão dos últimos anos que reduziu drasticamente arrecadação do Fundo de Participação, que vem ser a principal fonte de financiamento desses estados. Com poucas exceções, a grande maioria está atrasando salários dos servidores, geralmente acima dos limites prudenciais da Lei de responsabilidade Fiscal e apresentando baixíssimos níveis de investimentos.

Do ponto de vista previdenciário, foram raros os estados que nos últimos anos fizeram mudanças na legislação a fim de mitigar o problema fiscal. Creio que na expectativa de a União resolver o problema, já que no Brasil se espera que o governo central resolva tais questões e com isso não há desgaste político em mexer num assunto que é impopular.

Quando governador, em 1998, portanto há vinte anos, consciente de que o problema previdenciário tenderia a se agravar no futuro, com base num estudo atuarial e financeiro realizado por especialistas da Caixa Econômica Federal, encaminhei à Assembleia Legislativa projeto de lei propondo a criação de um fundo, o Funaserp – Fundo de aposentadoria do Servidor Público Estatutário do Estado de Sergipe, a ser financiado pelos servidores, em alíquotas diferenciadas, e pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de, capitalizado, financiar as novas aposentadorias a partir de sua criação. Com o correr dos anos, as despesas com aposentadoria deixariam de ser realizadas pelo tesouro do Estado e passariam a ser feitas pelo Funaserp.

O Fundo foi aprovado pela Lei Nº 4067, de 11 de janeiro de 1999, e em 2006, por uma ação de inconstitucionalidade patrocinada pelo Sindifisco, o Tribunal de Justiça acatou o voto da desembargadora Josefa Paixão propondo a extinção do Funaserp, com base num decreto federal de 1932. O governo da época não recorreu dessa decisão e os recursos capitalizados no montante de R$ 46 milhões foram devolvidos aos servidores e aos cofres públicos.

É evidente que se o Funaserp não fosse extinto a situação previdenciária do Estado seria muito menos dramática e mais confortável. As contribuições e o processo de contínua capitalização iriam prover os recursos para o pagamento de aposentadorias e, com isso, desonerar, em parte, o tesouro do Estado. Com essa finalidade, em 2012, o governo federal criou o Funpresp, que vem a ser um fundo complementar de aposentadoria do servidor federal que guarda estreita similitude com o Funaserp.

Resta, agora, aguardar a proposta previdenciária que em breves dias o presidente Bolsanaro enviará ao Congresso. Que seja profunda e duradoura e que atenda aos anseios de retomada do crescimento econômico do país. Convém, entretanto, lembrar que um considerável lapso de tempo deverá ser demandado para que a economia volte a crescer a taxas elevadas. Outras reformas serão necessárias para que isso aconteça com sustentabilidade.


Albano Franco – Foi governador, senador e presidente da CNI. É Conselheiro Emérito da CNI e membro do Conselho Superior de Economia da FIESP.

O Ministério Público de Sergipe, por meio da Promotoria de Justiça do Controle Externo, irá ajuizar uma Ação Cautelar Preparatória de Ação Civil Pública para proibir qualquer tipo de evento de rua no Conjunto Inácio Barbosa, em Aracaju.

Emsurb / arquivo

Segundo o promotor de Justiça Eduardo Matos, o MP recebeu diversas reclamações dos moradores do Conjunto em razão das festividades iniciadas por dois Blocos Carnavalescos, no último sábado, 16 de fevereiro.

Ainda de acordo com Eduardo Matos, os Blocos foram autorizados pelos órgãos competentes para desfilarem em algumas ruas do Conjunto, mas a festividade foi comprometida com a chegada de “paredões”, que gerou tumulto, interditou a Avenida Tancredo Neves e causou uma série de transtornos.

“Em razão desses infortúnios, a Promotoria de Justiça tomou algumas medidas: requisição de inquérito policial para apurar todas as responsabilidades de “paredões” e demais ocorrências no Conjunto, visando a segurar o bem-estar e a tranquilidade e segurança dos moradores; recomendação à SEMA, SMTT e Emsurb para que não autorizem mais nenhuma festa no Conjunto Inácio Barbosa e as que possivelmente tenham sido autorizadas, sejam canceladas”, completou o promotor de Justiça.

Os órgãos municipais também informaram ao MP que realizarão fiscalizações em todos os estabelecimentos situados no local.

Com informações da Promotoria de Justiça do Controle Externo

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pelo acolhimento de gestantes e parturientes de alto risco, assegurou atendimento a 114 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), durante o balanço do período de 15 a 17 de fevereiro, a  Unidade recebeu esses pacientes, em sua maioria de baixa complexidade, sendo 50 internamentos, 64 atendimentos com altas, destas,  nove transferências. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 18, com base em seus relatórios de produção. 

Divulgação / SES

“Durante o final de semana, atendemos um número de gestantes dentro do esperado, prestamos o melhor e mais eficiente atendimento, garantindo a assistência a todas pacientes que passaram por aqui”, destacou a gerente de Admissão da MNSL, Adhara Shuamme Bento Fraga.

Já no Centro Cirúrgico foram registrados 45 procedimentos, entre eles, 39 partos, quatro curetagens, duas cirurgias obstétricas.  Durante o final de semana não houve registro de cirurgia em recém-nascido (RN), informou a gerente do Centro Cirúrgico, Camila Tâmara Farias Santos. 

Porta Aberta 

Assim como todas as unidades inseridas no Sistema Único de Saúde (SUS), a MNSL funciona no regime porta aberta, prestando assistência a todas as pacientes de alto risco que dão entrada na unidade. Além dessas usuárias, a maternidade ainda abre as portas para gestantes atendidas pelo SUS que vem de outros estados, a exemplo da Bahia, de onde chegaram três pacientes. A unidade atende também cidadão vítima de violência sexual, durante o final de semana não houve registro de atendimento.

Divulgação / PF

O caso do transporte escolar usado para transportar dinheiro da corrupção em Sergipe pode tirar o sono de pelo menos cinco pessoas.

Como NE Notícias informou, pelo menos dois empresários, um deles com envolvimento do próprio filho.

Os cinco continuam sendo investigados pela Polícia Federal.

Após o sucesso do curso “Pericia em Falência e Recuperação Judicial”, o expert contador Eduardo Boniolo – profissional paulistano com 25 anos de experiência em instituições financeiras multinacionais – volta a Aracaju para ministrar agora o curso “Recuperação Judicial – Visão Empresarial”, promovido pela Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Hotel da Costa.

Divulgação

Voltado para profissionais e estudantes da área da Contabilidade – valendo 16 pontos para peritos no PEPC-CFC – e interessados na atuação profissional em perícia contábil, o curso tem como objetivo instruir os participantes para futuras atuações como perito assistente técnico junto a empresas devedoras, em processos de recuperação judicial, ao longo de 16 horas de carga horária.

“O objetivo deste nosso curso, justamente, é debatermos sobre os tipos de crise enfrentados pelas empresas e quais soluções são aplicadas”, reforça o palestrante Eduardo Boniolo, que é autor do livro “Perícias em falências e recuperação judicial” e expert na elaboração de planejamento estratégico para empresas em processos de recuperação judicial.

O curso terá parte teórica e prática. “Vamos fazer um estudo de caso de uma recuperação judicial, onde os participantes terão a oportunidade de trabalhar toda a fundamentação técnica necessária para a instrução de um processo de recuperação, e de elaborar um plano de recuperação, de acordo com a capacidade da empresa e a necessidade dos credores. Vamos também apresentar esse plano em assembleia”, explica Boniolo.

Diretora de operações da FBC, Sandra Santiago, ressalta a importância do curso, que foi bastante procurado ano passado. “Diante do sucesso de 2018, a procura por inscrições foi tanta que as vagas se esgotaram dias antes, a fundação está trazendo o Eduardo novamente para Aracaju, desta vez, para ministrar o curso focado mais na visão empresarial, da empresa. Com certeza, é uma oportunidade excelente para os profissionais que desejam atuar como peritos em empresas mergulhadas em dívidas, nesses tempos de crise financeira”, afirma.  

PALESTRANTE

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Cidade de São Paulo e pós-graduado pelo curso de MBA Executivo Internacional em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Boniolo já atuou em instituições financeiras multinacionais, a exemplo do Banco Francês e Brasileiro, CCF, Santander; bem como em projetos de implementação de normas internacionais, como Lei Sarbanes Oxley e IFRS. Atualmente, é também consultor empresarial nas áreas de Finanças, Controladoria e Recuperação de Empresas, e atua como perito judicial, com nomeações em várias comarcas de São Paulo, nas áreas contábeis, financeiras e de recuperação de empresas.

INVESTIMENTO

Com investimento de R$ 450,00 (à vista) ou 4x sem juros de R$ 125,00, os interessados devem se inscrever no site da FBC: https://www.fbc.org.br/cursos/. Ao acessar o campo de inscrição, o futuro participante é direcionado ao sistema de eventos do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), onde é necessário realizar um cadastro de usuário. Após isso, é só seguir as etapas solicitadas e concluir a inscrição.

PARCERIAS

Com a realização da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), o curso tem o apoio do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de Sergipe (CRCSE) e do Núcleo Treinamento Profissional (NTP).

Marcos Santos / USP Imagens

O site Poder 360 publica nesta segunda-feira a situação de Estados e os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal: alerta, prudencial, e máximo.

Sergipe aparece entre os Estados que estão acima dos limites de alerta (44,1%) e prudencial (46,55%).

De acordo com o levantamento, 47,5% da receita estão comprometidos com o pagamento de pessoal.

Reynaldo Barbosa Lima / PMA / Arquivo

O PSD é, em Sergipe, o partido do governador Belivaldo Chagas e tem como presidente o deputado federal Fábio Mitidieri.

Aliado do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, o partido quer indicar seu companheiro de chapa na disputa pela reeleição, em 2020.

Edvaldo já conhece a pretensão do partido.

Ascom / Sejuc (arquivo)

Na manhã desta segunda-feira, 18, um interno identificado como Wesllen Correia dos Santos, 25 anos, foi encontrado morto em uma das celas do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), localizado em São Cristóvão.

Segundo informações da direção da unidade prisional, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e confirmou o óbito por morte natural, em decorrência provável de uma parada cardíaca. O laudo definitivo com a causa da morte do detento será fornecido pelo Instituto Médico Legal (IML). Além do SAMU e do IML, o Instituto de Criminalística também encontra-se no local.
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Análise realizada pelo Boletim Sergipe Econômico, parceria do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) e do Departamento de Economia da UFS, com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), revelou que o preço médio da gasolina vendida em Sergipe, em janeiro deste ano, recuou 5,2%, quando comparado com o mês imediatamente anterior, dezembro do ano passado.

Agência Brasil / Arquivo

Em valores, o preço médio ficou em R$ 4,255 por litro, no mês analisado. Em relação ao mês de janeiro de 2018, o preço médio do combustível cresceu 1,1%.

Para o etanol, o preço médio situou-se em R$ 3,263, registrando queda de 0,9%, sobre dezembro de 2018. Já no comparativo com janeiro de 2018, observou-se leve decréscimo de 0,1%.

No tocante ao óleo diesel, notou-se que o preço médio, pelo litro do produto, situou-se em R$ 3,448, no mês analisado. Em termos comparativos, verificou-se baixa de 2,4% em relação ao mês imediatamente anterior (dezembro/2018). No comparativo com o mesmo mês do ano de 2018, observou-se expansão de 1,4%.

Para o Gás Natural Veicular (GNV), o preço médio praticado por metro cúbico (m³) foi de R$ 3,642, assinalando acréscimo de 0,1% sobre dezembro de 2018. Quando comparado com janeiro do ano passado, verificou-se alta de 31,7%. 

O Gás de Petróleo Liquefeito (GLP), ou gás de cozinha, registrou preço médio de R$ 70,58 (por 13 kg), registrando queda de 0,7%, quando confrontado com o mês imediatamente anterior (dezembro/2018). Já em relação a janeiro de 2018, notou-se retração de 9,6%.

Preços nas distribuidoras em Janeiro/2019

O preço médio do litro fornecido pelas distribuidoras aos postos de combustíveis, do estado, foi de R$ 3,790 para a gasolina, registrando declínio de 5,1%. O etanol teve preço médio de R$ 2,800, assinalando aumento de 3,4%. Em relação ao óleo diesel, o preço médio ficou em R$ 3,133, assinalando baixa de 2,9%. Todas as comparações são em relação ao mês de dezembro de 2018.

Para o GNV e GLP, o preço das distribuidoras ficou, em média, R$ 2,846 por m³ e R$ 55,40, por 13 quilos.  Comparativamente, o preço do GNV nas distribuidoras ampliou-se em 0,5%, ao passo que o GLP registrou decréscimo de 1,5%, ambos na mesma comparação descrita acima.