A Polícia Civil de Sergipe apresentou na manhã desta sexta-feira, 1º, o resultado das investigações que elucidaram o homicídio do farmacêutico John Michel Brito de Almeida. Segundo a Coordenadoria da Polícia Civil no Interior (Copci), a vítima foi sequestrada, torturada e executada na madrugada do dia 29 de novembro do ano passado, na cidade de Poço Redondo, e o corpo abandonado em um lixão do município de Monte Alegre. Três suspeitos do crime foram presos em Sergipe e no Paraná.

Durante a coletiva à imprensa realizada nesta manhã, o delegado Fábio Pereira, da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), que presidiu o inquérito, detalhou a motivação do crime e as circunstâncias em que ocorreram as prisões de Edilson Marques da Silva [detido em Pinhais, no Paraná], Hionas Feitosa dos Santos e Bernardino Carvalho de Oliveira [presos no povoado Santa Rosa do Hermírio, em Poço Redondo], autores do homicídio.

Segundo o delegado, as investigações iniciaram com a equipe de Nossa Senhora da Glória, que foram encaminhadas para o local e colheram informações sobre os possíveis autores. Na ocasião, foram pleiteadas algumas medidas cautelares pelo Ministério Público, o que facilitou as investigações. A partir daí, a Polícia Civil conseguiu provar que os indivíduos estavam, de fato, no local e no momento em que a vítima foi sequestrada e no mesmo ponto em que o corpo foi desovado.

SSP / Divulgação

No decurso das investigações, o caso passou a ser acompanhado pela Copci. De acordo com levantamentos, existem provas técnicas que colocam os suspeitos na cena do crime, pois foi constatado que o principal envolvido no crime estava no mesmo bar que a vítima antes do sequestro. A polícia levantou que, em nenhum momento o autor dirigiu a palavra a Jhon, apenas no momento em que este saiu e logo foi seguido por ele. 

A polícia afirma que o ciúme motivou o crime, já que, segundo investigações, Bernardino tinha uma ex-namorada, que conhecia o John Michel Brito de Almeida e também era frequentadora do mesmo bar em que a vítima foi sequestrada. Numa das ocasiões em que a mulher e John frequentaram o bar, eles foram à casa do farmacêutico, com algumas amigas e amigos, onde tiraram fotografias e compartilharam em redes sociais, suscitando a ira de Bernardino. 

Nas ouvidas, os acusados negaram a participação no crime, montaram histórias que facilmente foram desmentidas por meio das provas resultadas das investigações. O trio infrator narra versões mentirosas e entra em contradição. Ainda segundo o delegado, no dia do crime, os infratores se reuniram para executar a ação, sequestraram, vendaram a vítima e subtraíram seus pertences, assassinando-a e jogando o seu corpo num lixão. No momento da prisão de Bernardino, também foram encontradas munições de calibre 12 e um rifle. 

O delegado Fábio Pereira ressaltou que a elucidação do crime só foi possível graças ao empenho dos policiais envolvidos e ao atendimento célere pelo Ministério Público e Poder judiciário de Monte Alegre, que demandaram autorizações judiciais. A ação contou com o apoio do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e da Polícia Civil do Paraná.

Jus Brasil

Um erro no sistema da Caixa Econômica Federal prejudicou servidores da Prefeitura de Aracaju. Os salários referentes ao mês de fevereiro de todos os funcionários foram disponibilizados nesta quinta, 28. Quem opta pela portabilidade, receberia nesta sexta-feira, 1, mas o salário não foi creditado. 

A Prefeitura lamenta o ocorrido e esclarece que, de acordo com a Caixa, os pagamentos serão efetuados ao longo do expediente bancário desta sexta-feira (1º).

Os professores da rede estadual, interessados em trabalhar nas unidades de ensino que oferecem o Ensino Médio em Tempo Integral poderão se inscrever no Processo Seletivo Simplificado aberto pelo governo do Estado, projeto da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). As inscrições prosseguem até às 23h59 do dia 1º de março. No período de carnaval (de 2 a 6 de março) as inscrições não acontecem, e podem ser retomadas às 8h de 7 de março até às 23h59 do dia 8 de março, clicando aqui.

SEED / Arquivo

Poderão participar da seleção os professores que estão lotados em unidades de ensino; na Seduc ou na sede das Diretorias Regionais de Educação.

A seleção objetiva a formação de Cadastro de Reserva para todas as 41 escolas que oferecem o Ensino Médio em Tempo Integral, e será compreendida das seguintes fases: inscrição, etapas de avaliação, classificação e convocação dos candidatos. A seleção será feita por meio de avaliação de currículo.

Estão sendo disponibilizadas vagas para as funções de professor das seguintes disciplinas: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Estrangeira (Inglês e Espanhol), Matemática, Biologia, Física, Química, História, Geografia, Filosofia e Sociologia.

O prazo de vigência do Processo Seletivo Simplificado será de dois anos, contados a partir da data de sua publicação no site da Seduc, podendo ser prorrogado uma vez por igual período. Durante sua vigência, as vagas decorrentes de desistência poderão ser preenchidas por profissionais selecionados por este PSS, observando a ordem de classificação.

Carga horária e remuneração

O candidato selecionado e convocado para atuar no Centro de Excelência de Ensino deverá ter disponibilidade para cumprir a carga horária de 40 horas semanais, exclusivamente presenciais, em regime de tempo integral, distribuídas nos turnos matutino e vespertino, na unidade de ensino em que for lotado.

Além da remuneração inerente ao cargo efetivo de Professor de Educação Básica, o candidato selecionado receberá também a Gratificação por Atividade de Tempo Integral (GATI), criada pela Lei Complementar nº 179/2009, no percentual de cem por cento sobre o vencimento básico.

Cronograma

Após as inscrições, as outras etapas do Processo Seletivo Simplificado obedecerão o seguinte cronograma:

Análise de TítulosDe 11 a 13 de março
Resultado14 de março
Recurso15 de março
Resultado final18 de março 
FormaçãoData a definir

Mais informações podem ser obtidas no edital, através do site da Seduc.

Jornal do Concurseiro / Arquivo

O Tribunal Regional do Trabalho em decisão da juíza Eleusa Maria do Valle Passos, determinou ao governo do estado que forneça, obrigatoriamente, novos uniformes e equipamentos de proteção individual à agentes penitenciários.

A Ação Civil Pública ajuizada pela Sindicato dos Agentes Penitenciários buscou atender demandas pertinentes a garantir a integridade física dos profissionais, fornecendo coletes balísticos e fardamento completo para os servidores ativos da Carreira do Sistema Prisional, bem como providenciar extintores de incêndio para todas as Unidades Prisionais.

Ao Estado, foi determinada a multa de R$ 5.000 por dia de descumprimento à decisão do TRT.

Paulo Roberto Santos

Um servidor da Câmara de Vereadores de Aracaju morreu de infarto na manhã desta sexta-feira, 1/3.

Paulo Roberto Santos, 55, sofreu infarto fulminante no banheiro do Anexo da Câmara.

Servidores localizaram o corpo dentro do banheiro.

Setransp (arquivo)

A realização da licitação para concessão da exploração e prestação do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros na cidade de Aracaju foi alvo de cobranças pelo deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC). 

Com a tarifa de transporte mais cara do Nordeste, o valor cobrado não garante a qualidade na prestação do serviço e nem em segurança para os seus usuários. 

“É preciso abrir a caixa preta do transporte público. E mais: necessário se faz acabar a mentira e realizar a licitação”.

Gilmar Carvalho, deputado estadual

O prefeito de Lagarto, Valmir Monteiro (PSC), completa nesta sexta-feira, 1/3, oito dias de prisão no Presmil, Presídio Militar, em Aracaju.

Prefeitura de Lagarto / Arquivo

Preso na Operação Leak, do GAECO, do Ministério Público Estadual, por desvio de recursos do matadouro municipal, Valmir pediu Habeas Corpus ao Superior Tribunal de Justiça.

O pedido está nas mãos do ministro Rogério Schietti, da 6ª Turma.

NE Notícias apurou que Valmir deve pedir licença do cargo, o que levará a vice-prefeita Hilda Ribeiro (SD) a assumir mais uma vez. o comando da prefeitura.

O PT não começou nem definiu data para começar a discutir as eleições municipais de 2020.

O partido pode ter como candidato a governador em 2022 o senador Rogério Carvalho, seu atual presidente estadual.

Assessoria

Para a Prefeitura de Aracaju, o partido terá candidato a prefeito, principalmente por não querer fortalecer o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), que projeta reeleger-se e, dois anos depois, disputar a sucessão do governador Belivaldo Chagas (PSD).

Entre os petistas, o ex-deputado Márcio Macêdo (foto) é o único que vem articulando candidatura a prefeito da capital.

Márcio trabalha para que o PSB indique seu companheiro de chapa e conversa também com o PRB, de Heleno Silva e Jony Marcos.

Arquivo

A Polícia Civil de Sergipe apresenta às 8h30 da manhã desta sexta-feira, dia 1º de março, na Sala de Imprensa Radialista Júlio César, na Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública, o resultado das investigações que elucidaram o homicídio do qual foi vítima o farmacêutico John Michel Brito de Almeida.

Segundo as investigações da Polícia Civil, a vítima foi sequestrada, torturada e executada na madrugada do dia 29 de novembro do ano passado na cidade de Poço Redondo e seu corpo foi abandonado em um lixão do município de Monte Alegre. Três suspeitos do crime foram presos em Sergipe e no Paraná. O coordenador operacional da Copci, delegado Fábio Pereira, vai detalhar a motivação do crime e as circunstâncias em que ocorreram as prisões.

Delação do ex-padre Wagner Portugal, que foi braço direito do cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, aproxima religiosos da Igreja Católica da Operação Lava Jato. Wagner, um dos colaboradores da Operação S.OS., desdobramento da Lava Jato no Rio, confessou ter participado do desvio de R$ 52 milhões dos cofres públicos por meio de contratos da secretaria estadual de Saúde com a organização social católica Pró-Saúde, em 2013. As informações são de reportagem da revista Época.

Reprodução

A força-tarefa do Ministério Público Federal no Rio apura se parte da propina bancou despesas pessoais de sacerdotes. Segundo a revista, Portugal acompanha Dom Orani desde 1997. Ele geriu seis hospitais paraenses quando o cardeal era arcebispo de Belém, entre 2004 e 2009. Dom Orani não está entre os investigados, nem há indício de que ele tenha participado do esquema.

Preso e condenado a quase 200 anos de corrupção, o ex-governador Sérgio Cabral fez menção aos desvios no Pró-Saúde em depoimento prestado ao juiz Marcelo Bretas nesta semana.

“Não tenho dúvida de que deve ter havido esquema de propina com a OS (organização social) da Igreja Católica, da Pró-Saúde. Não tenho dúvida. O Dom Orani devia ter interesse nisso, com todo respeito ao Dom Orani, mas ele tinha interesse nisso. Tinha o Dom Paulo, que era padre e tinha interesse nisso. E o Sérgio Côrtes nomeou a pessoa que era o gestor do Hospital São Francisco. Essa Pró-Saúde certamente tinha esquema de recursos que envolvia religiosos. Não tenho a menor dúvida”.

Sérgio Cabral, ex-governador

Pró-Saúde

De acordo com a reportagem de Chico Otávio e Vera Araújo, a força-tarefa investiga se o dinheiro desviado foi usado para bancar gastos dos religiosos, como voos fretados, passagens aéreas, roupas e artigos religiosos. Conforme a revista, a Pró-Saúde é sediada em São Paulo, mas os contratos com o Rio chegaram a representar 50% do faturamento nacional da entidade, que dobrou de 2013 para 2015, passando de R$ 750 milhões para R$ 1,5 bilhão. Estão sob gestão da entidade 2 mil leitos, 16 mil profissionais, sendo 2.900 médicos, que atuam no SUS.

A diretoria estatutária da organização, que é formada por cinco sacerdotes ligados ao bispo Dom Eurico dos Santos Veloso, contrata executivos para gerir filiais regionais e contratos com entes públicos. A Lava Jato chegou à saúde no Rio, por meio da Operação S.O.S., por causa das investigações contra o ex-secretário estadual da área Sérgio Côrtes e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. De acordo com os investigadores, relata Época, os acusados repartiam 10% da propina que recebiam como “devolução” de contratos. Denúncia do Ministério Público atribui a Iskin, com aval de Côrtes, a entrada da Pró-Saúde no Rio.

Portugal e sua irmã Wanessa Portugal, que faleceu em 2018, detalharam o esquema de corrupção em delação premiada, afirmando que eram usados contratos fictícios de fornecimento e prestação de serviços para o desvio dos repasses do governo fluminense. Segundo eles, a Cúria Metropolitana pressionava o ex-secretário a interceder pela liberação de pagamentos à Pró-Saúde. O delator foi afastado do sacerdócio pelo Vaticano por desobediência.

Suspeita de peculato

De acordo com Época, a força-tarefa investiga se houve crime de peculato, uma vez que entidades filantrópicas não podem auferir lucros e, portanto, não poderiam usar recursos obtidos em contratos com entes públicos para finalidades privadas. Conforme a revista, investigadores também sustentam que, como entidade filantrópica, a Pró-Saúde não poderia ter figurado como uma das patrocinadoras da Jornada Mundial da Juventude, como ocorreu. Outro desafio da investigação, destaca a reportagem, é comprovar se seis ou sete pessoas que trabalham diretamente para Dom Orani eram pagas pela instituição, assim como os carros que transportam os integrantes da cúpula da Arquidiocese.

A Arquidiocese divulgou nota para rebater as ilações feitas por Sérgio Cabral em depoimentos a Bretas. “Podemos afirmar que a Igreja Católica no Rio de Janeiro e seu arcebispo têm o único interesse que organizações sociais cumpram seus objetivos, na forma da lei, em vista do bem comum”, diz o comunicado.

A Pró-Saúde informou que a atual gestão colabora espontaneamente, desde 2017, com a apuração do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no âmbito da Operação S.O.S: “A ação está em segredo de Justiça e tem resultado em importantes desdobramentos na investigação de práticas irregulares na gestão da saúde pública no Brasil. Em virtude do sigilo legal, a instituição não pode se manifestar sobre seu teor”.

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