Um advogado foi detido na tarde dessa terça-feira (06), por desacato contra o delegado André David e policiais, na 2ª Delegacia Metropolitana, na capital sergipana.

Depois de ofender policiais, foi liberado sob pagamento de fiança.

Não foram liberados para a imprensa nem o nome do advogado nem o valor da fiança.

Por maioria, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1), com sede no Rio de Janeiro, que reconheceu o vínculo de emprego entre um entregador e a RSCH Entregas, que prestava serviços terceirizados para a plataforma IFood. O caso foi discutido na sessão desta terça-feira (6), no julgamento da Reclamação (RCL) 66341.

c, pois a RSCH estabelecia jornada de trabalho regular e exigia exclusividade do entregador, que usava sua bicicleta para fazer as entregas. Esses fatos, de acordo com a decisão, descaraterizam a prestação de serviços de forma eventual. Na Reclamação, a empresa alegava que o TRT-1 teria descumprido a decisão do STF que admite a contratação de trabalhadores em outros formatos além do regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O relator, ministro Cristiano Zanin, observou que o STF tem afastado decisões trabalhistas que reconhecem vínculo de emprego entre entregadores e plataformas. Mas, a seu ver, esse caso é diferente. Ele destacou que o trabalhador não era cadastrado diretamente no IFood, mas recebia comandos por meio RSCH, que exigia horário fixo, estabelecia salário fixo e descanso semanal e proibia o entregador de se cadastrar em outras plataformas.

O TRT-1 também reconheceu a responsabilidade subsidiária da plataforma pelo pagamento dos créditos trabalhistas, ou seja, a obrigação de pagar as parcelas caso a prestadora de serviços não o faça. Sobre esse ponto, Zanin destacou que a RSCH tinha contrato de exclusividade com o IFood, que não recorreu da decisão.

Ficou vencido o ministro Luiz Fux.

A equipe de vôlei feminino manteve o alto nível apresentado nas primeiras partidas e está nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, após vencer a República Dominicana por 3 sets a zero, nesta terça-feira (6). A exemplo da campanha durante a fase de grupos, quando enfrentou Japão, Polônia e Quênia, o Brasil segue invicto sem ter perdido um set.

As parciais da partida, na Arena Paris, terminaram em 25 a 22; 25 a 13; e 25 a 17. Na semifinal, a equipe brasileira enfrentará o vencedor da disputa entre EUA e Polônia. O outro lado da tabela já tem definido um dos semifinalistas. Será a Turquia, que enfrentará o vencedor entre Itália e Sérvia.

Com 20 pontos, Gabi foi a maior pontuadora do jogo. Ana Cristina fez 14 pontos e Rosamaria, 11. Destaque também para as atuações defensivas de Thaisa e Nyeme.

Primeiro e segundo sets

O set mais apertado foi o primeiro, vencido pelas brasileiras por 25 a 22, ainda que com a muitos erros de saque e de ataque.

A atacante dominicana Yonkaira Peña chegou a fazer com que a defesa brasileira passasse por alguns apertos, mas a boa atuação de Gabi acabou compensando as falhas. A ponteira marcou nove pontos. Com dois aces na reta final, de Ana Cristina e Carol, o Brasil conseguiu fechar o set em 25 a 22

O segundo set começou equilibrado até as equipes empatarem em 8 a 8. As meninas do Brasil então cresceram e, após uma boa sequência de defesas, conseguiram abrir o placar para 11 a 8, com uma bola da Rosamaria. A ponteira e oposta conseguiu manter o bom nível apresentado em outras partidas, enquanto a equipe tinha bons momentos na quadra, tanto nos saques como nos passes e nas defesas.

As brasileiras mantiveram o ritmo e, com jogadas rápidas de ataque, ampliando a vantagem para 14 a 8. Neste momento da partida, um rali com boas trocas de bolas terminou com um ataque eficiente da ponteira Ana Cristina.

A eficiência de ataque do Brasil se mostrava nas estatísticas, chegando a 41%. Já a República Dominicana apresentava uma eficiência de 22% em seus ataques.

Com um outro ace, Ana Cristina ampliou a diferença para 11 pontos, com o placar ficando em 22 a 11. O Brasil fecha o set em 25 a 13 com um ponto feito por Tainara.

Terceiro set

O terceiro set começa com o Brasil mantendo o ritmo e abrindo, de imediato, dois pontos. O bloqueio dominicano chegou a gerar alguma dificuldade para o ataque brasileiro, evitando por duas vezes o ataque de marcar pontos.

As brasileiras responderam também com bloqueio, mantendo o set equilibrado em 3 a 3. A República Dominicana acionou algumas vezes a ponteira Martinez que, com sua alta estatura, conseguiu passar algumas bolas por cima do bloqueio brasileiro.

As dominicanas ameaçaram crescer no jogo, em meio a alguns pontos obtidos a partir de erros das brasileiras, mas com alguns ajustes de posicionamento, a defesa conseguiu ser mais eficiente nos ataques superando o bloqueio das dominicanas.

Para a sorte da equipe do Brasil, a República Dominicana erra quatro saques no set, até aquele momento. O placar se manteve apertado até chegar em 10 a 10, com Rosamaria explorando o bloqueio dominicano.

A partir daí, o time brasileiro começou a abrir diferença e, mais focado, conseguiu abrir a vantagem para 16 a 12, com novo ace de Ana Cristina. A jogadora estava em um bom momento e, com uma cortada da linha de três, fez o 17º ponto brasileiro. Rosamaria, com frieza, consegue uma bola colocada fazendo o placar ficar em 18 a 13. Com a vantagem adquirida, o time do Brasil fica mais tranquilo, enquanto a seleção dominicana se desconcentra.

A reta final da partida começa a ficar desenhada, novamente com uma vitória brasileira por 3 sets a zero. Com mais um erro de ataque dominicano, o placar chega a 21 a 14, deixando as jogadoras brasileiras cada vez mais soltas e confiantes para fechar a partida.

Um rali termina com toque na rede de Gabi, mas Brasil se manteve tranquilo, enquanto a República Dominicana errava mais um saque. Match point para o Brasil, que fechou o terceiro e último set em 25 a 17.

Ele fez Delação Premiada e pode compreender o PCC e o Comando Vermelho, maiores facções do Brasil.

Seu nome: Vincenzo Pasquino-

Ele esteve em Aracaju, de onde mandava cocaína para a Europa.

A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) informa nesta terça-feira (06) que está realizando manutenção corretiva emergencial para implementar um sistema de manobras e por conta disso, o abastecimento de água em alguns bairros de Aracaju como os conjuntos Vila Isabel, Almirante Tamandaré e parte dos bairros Dezoito do Forte e Santos Dumont está suspenso.

A Deso informa ainda que a previsão é que a água retorne gradualmente, assim que os reservatórios atingirem seus níveis máximos e as tubulações das redes de distribuição estiverem pressurizadas, podendo levar até 48 horas para chegar às localidades mais afastadas ou elevadas.

A Companhia diz ainda que os serviços deverão ser concluídos até às 13h desta terça-feira.

A deputada estadual Lucia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha (PSD-RJ), foi condenada a quatro anos e cinco meses de prisão, em regime semiaberto, por desvio de dinheiro público.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça também determinou a perda de mandato da parlamentar e a condenou a devolver cerca de R$ 174 mil mais juros. Cabe recurso da decisão.

Ela foi acusada de usar dinheiro público para pagar um pedreiro, que tinha sido nomeado como assessor parlamentar por Lucinha e que prestava serviços particulares nos centros comunitários mantidos pela parlamentar na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

As investigações começaram depois que o pedreiro Baltazar Menezes dos Santos entrou com uma ação trabalhista contra a deputada. Constatou-se que, no período de 2011 a 2015, a Alerj pagou R$ 174 mil em salários para o pedreiro.

Agência Brasil tenta contato com o gabinete e está aberta a incluir posicionamento da parlamentar no texto.

O brasileiro Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze do torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar o peruano Alonso Correa por 15,54 a 12,43, nesta segunda-feira (5) em Teahupoo (Taiti), na disputa pelo terceiro lugar.

Para conseguir o triunfo o tricampeão mundial teve força mental para se recuperar de uma frustrante performance na semifinal da competição, na qual foi derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 em uma disputa na qual acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Diante de Alonso Correa, Medina mudou completamente a sua estratégia, e, mesmo em um mar pequeno, mostrou toda a sua qualidade técnica para empilhar boas manobras para somar duas notas 7,77 para superar o peruano.

“Fico feliz com a medalha. Eu treinei bastante esse ano para isso. Claro que o foco estava na medalha de ouro, mas sou medalhista olímpico. Fico feliz pelo meu trabalho. Eu sinto que eu merecia muito essa medalha. Sou apaixonado pelo meu país, então fico feliz de ter representado ele muito bem”, declarou Medina sobre a conquista do bronze.

O surfista de São Sebastião também comentou a falta de onda na semifinal, condição que o prejudicou demais: “Faz parte. Temos que saber lidar com o mar. Infelizmente a minha primeira bateria foi de poucas ondas. Mas faz parte do esporte. Fico feliz por ter dado o meu melhor. E isso é o que importa, independente do resultado. Começou de forma triste, mas terminou de forma feliz”.

A brasileira Tatiana Weston-Webb ficou com a medalha de prata do torneio feminino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após ser derrotada pela norte-americana Caroline Marks por 10,50 a 10,33, nesta segunda-feira (5) nas ondas de Teahupoo (Taiti).

Esta foi a segunda medalha do Brasil na modalidade nos Jogos de Paris, após Gabriel Medina ficar com o bronze entre os homens depois de derrotar o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar.

A disputa

Diante da atual campeã do Circuito Mundial de Surfe (WSL), a gaúcha não teve facilidades, pois, além de enfrentar uma grande adversária, teve de lidar com um mar com poucas ondas. Neste panorama Caroline Marks surfou a primeira boa onda, na qual conseguiu entubar rapidamente para tirar uma nota 7,50.

Alguns minutos depois as condições do mar melhoraram e Tatiana conseguiu uma onda na qual fez algumas manobras para tirar um 5,83. Porém Caroline Marks respondeu com outra onda que lhe valeu uma nota 3,00.

Tati ficou pressionada com esta situação. Mas ela mostrou frieza para pegar uma onda quando faltavam apenas dois minutos para o final da bateria que lhe valeu 4,50 pontos, uma boa nota diante das circunstâncias, mas não acima dos 4,68 para ficar com a vitória no final.

“Foram dias bem puxados, mas alem de puxados foram abençoados. Especialmente porque tivemos o melhor lugar para participar das Olimpíadas. Foi uma honra gigante de representar o Brasil, meu país. E quase deu ouro, mas prata é tudo. Esse é o momento mais alto da minha carreira”, declarou Tati.

* Matéria atualizada às 00h05 de 06/08 com as declarações de Tati.

As brasileiras Duda e Ana Patrícia avançaram para as quartas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos após derrotarem as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii por 2 sets a 0 (parciais de 21/15 e 21/16), nesta segunda-feira (5) na arena Torre Eiffel.

Na próxima etapa da competição, as atuais líderes do ranking mundial da modalidade terão o desafio de medir forças, na próxima quarta-feira (7), com as letãs Tina Graudina e Anastasija Samoilova, dupla que ocupa a 7ª colocação do ranking mundial.

Evandro e Arthur

O Brasil também continua vivo na disputa por uma medalha no vôlei de praia no torneio masculino, no qual Evandro e Arthur Lanci derrotaram os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/16) no último domingo (4) para seguirem para as quartas de final, etapa na qual terão um grande desafio, os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, que ocupam a liderança do ranking mundial da modalidade.

Em uma decisão unânime de assembleia, professoras e professores da Rede Estadual de Ensino decidiram paralisar sua atividade na próxima quarta-feira, 7, e quinta-feira, 8. A assembleia da categoria aconteceu no último dia 30 de julho.

As professoras e professores tentam, desde o início de junho, que o processode negociação com o governo seja reaberto, o que não aconteceu. Na paralisação anterior quando os educadores ocuparam a Seduc, houve a promessa do governo de marcação de uma audiência entre o secretário Zezinho Sobral e o SINTESE, e esta audiência nunca ocorreu. Não por falta de tentativas do SINTESE, mas por falta de interesse do secretário em negociar e encontrar formas de atender as demandas urgentes da categoria.

Atividades da paralisação

No quarta-feira, dia 7, começamos nossa ação de luta, às 6h da manhã, com intervenções na passarela da Avenida Tancredo Neves, em frente ao Detran e na passarela da BR 235, em frente ao Atacadão.

Logo após, às 8h, professoras e professores seguem para Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), onde farão ato, no intuito dialogar e também de apresentar a cada um dos 24 deputadas e deputados uma Proposta de Indicação, com um Projeto de Lei em anexo, tratando da pauta e das reivindicações do magistério da rede estadual.

O objetivo desta ação é que as deputadas e deputados coloquem o Projeto de Lei como indicação para o Governador. Para o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva, esta ação servirá para mostrar o comprometimento das deputadas e deputados com a valorização dos professores e com a educação de Sergipe, além mostrar ao Governador que é necessário cumprir a pauta de reivindicação das professoras e professores.

“Precisamos saber quais deputados estão de fato apoiando a luta dos professores. Vamos cobrar que todos os 24 deputados se comprometam em aprovar essa indicação e encaminhar o Projeto de Lei ao governador. Quem sabe assim Fábio Mitidieri passe a saber qual a nossa pauta, quais são nossas reivindicações, porque embora em todos os espaços públicos, nas nossas entrevistas, nas nossas redes sociais, o SINTESE sempre fala “o que querem os professores”, o governador insiste em dizer que não sabe pelo que estamos lutando. O curioso nisso tudo é que tudo mundo sabe pelo que lutam os professores, menos o Governador, então vamos dar essa “ajudinha” para ele. Será pedagógico”, afirma, o presidente do SINTESE.

Já na quinta-feira, dia 8, às 6h da manhã, professoras e professores farão panfletagem em semáforos da capital e logo depois, às 8h, farão ato em frete a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Na Seduc, professoras e professores vão protocolar Requerimentos, com base legal, solicitando que a pauta de reivindicação seja atendida. O objetivo deste documento é coibir, de uma vez por todas, o discurso desrespeitoso criado por parte da Governo do Estado e da Seduc de que não sabem o que querem as professoras e professores.

Medida Cautelar

Uma outra ação de luta será protocolar medida cautelar, junto ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), solicitando que o Governo do Estado descongele imediatamente as gratificações e adicionais de professoras e professores que estão congeladas.

A medida cautelar, que está sendo elaborada pelo departamento jurídico do SINTESE, tem com base legal a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que é ilegal o congelamento de toda e qualquer gratificação de trabalhadoras e trabalhadores do serviço público. O intuito do SINTESE é cobrar do TCE que obrigue o Governo do Estado a cumprir o que determina o STF e descongele as gratificações das professoras e professores da Rede Estadual.

Nova assembleia

Uma nova assembleia das professoras e professores da Rede Estadual de Ensino já está marcada para o dia 20 de agosto (terça-feira), às 15h, no Cotinguiba Esporte Clube, em Aracaju.

Neste espaço serão avaliadas as ações e lutas. O SINTESE espera que até lá o Governo do Estado, por meio da secretaria de Estado da Educação, apresente uma agenda de negociações concreta.

“Caso não haja negociação e proposta efetiva do Governo Fábio Mitidieri terá luta, com certeza, do magistério da Rede Estadual” reafirma o presidente do SINTESE, professor Roberto Silva.

É importe dizer que antes da assembleia do dia 20 uma série de plenárias serão realizadas, em todas as regiões do Estado, com professoras e professores, da ativa e aposentados, justamente para traçar os encaminhamentos e planos de luta a serem debatidos e aprovados na assembleia do dia 20.

As datas e locais das plenárias serão brevemente divulgados no site do SINTESE e em nossas redes sociais.

O que querem as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino de Sergipe?

– Descongelamento da GATI (Gratificação de Tempo Integral), do triênio e de gratificações fixas reajustáveis, que estão congeladas;

– Garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação às perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024;

– Melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas;

– Retorno dos auxílios internet e tecnológico;

– Convocação de concurso público para Rede Estadual de Ensino.

– Queremos uma negociação de verdade e não uma tentativa desrespeitosa