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A vereadora Emília Corrêa (PL), líder nas pesquisas para a Prefeitura de Aracaju, está no centro de especulações políticas. Uma denúncia anônima ao Ministério Público alega seu envolvimento em um esquema de “rachadinha” na Câmara Municipal, prática ilegal que consiste na apropriação de parte dos salários dos assessores parlamentares.

Ricardo Marques e Emília durante coletiva|Divulgação

Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (23), Emília negou veementemente as acusações, classificando-as como “politicagem”. A candidata questionou a seletividade da suposta investigação: “Com relação à Câmara, são 24 vereadores, só a Emília praticou alguma coisa errada no mandato dela?”

Afirmando não ter sido oficialmente notificada de qualquer procedimento investigativo, Corrêa declarou: “Disponibilizamos nossos sigilos bancário e fiscal, como sempre fizemos, porque a nossa história é limpa”.

Seu candidato a vice-prefeito, o então vereador Ricardo Marques, presente na coletiva, reforçou que ambos estão sendo “vítimas de um ataque coordenado”.

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Hunaldo Mota, coordenador jurídico da coligação ‘Por Uma Nova Aracaju’, busca informações na Delegacia de Operações de Crimes contra a Administração Pública e Serviços Públicos (Deotap) para apurar as supostas investigações.

A candidata destaca que há um esforço para tirá-la da disputa eleitoral: “Parece que o ‘sistemão’ quer tirar Emília no tapetão”.

“Não precisa ser especialista em política para perceber o que está por trás destas acusações. Estamos a poucos dias das eleições, e, já cientes do que pode acontecer no próximo dia 6/10, jogam cada vez mais baixo. Minha trajetória é baseada na verdade. Podem tentar, mas, quando o POVO QUER, NADA detém a força soberana.”

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