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A defesa da cirurgiã plástica Daniele Barreto, acusada de encomendar o assassinato do marido, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Junior, protocolou um pedido para converter a prisão preventiva dela em domiciliar. Detida desde o dia 13 de novembro, Daniele é suspeita de ter contratado dois homens para executar o marido e o filho dele, de 20 anos, que sobreviveu ao ataque.

O advogado de defesa, Claudio Dalledone, alegou que Daniele é mãe de uma criança de 10 anos que depende de seus cuidados, justificando o pedido. A solicitação foi feita na última quinta-feira (21).

A investigação, conduzida pela Polícia Civil, indica que Daniele e uma amiga foram vistas em um bairro periférico onde os pistoleiros teriam sido contratados. Segundo a delegada Juliana Alcoforado, no dia do crime, a amiga e a secretária de Daniele estavam na região e encontraram os supostos executores.

Daniele nega envolvimento no assassinato e afirma ser vítima de violência doméstica. Em uma carta, relatou episódios de agressões físicas, verbais e sexuais atribuídos ao marido. A médica declarou que as ameaças constantes a impediam de denunciar os abusos e que nunca planejou o crime.

A decisão sobre o pedido de conversão da prisão será analisada pela Justiça nos próximos dias.