Anvisa

Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, por unanimidade, em circuito deliberativo realizado nesta quinta-feira (22/12), a venda do medicamento Lagevrio (molnupiravir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país. 

Daisuke Urakami / The Yomiuri Shimbun

A decisão autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem em inglês, porém com entrega da bula e folheto informativo aos pacientes abordando as informações referentes à gravidez e lactação, em português, junto com cada frasco de molnupiravir, além da disponibilização da bula em português no site institucional da MSD Brasil e no site global, também será possível escanear o código QR disponível no rótulo do produto que direcionará para o site global da empresa com acesso às bulas.   

A venda em farmácias deve ser realizada, sob retenção de receita e uma via da Receita de Controle Especial deve ficar retida no estabelecimento, com dispensação e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A aprovação levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos, Japão e Reino Unido. A medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país. 

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o medicamento deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas. “Para ajudar a prevenir a progressão da doença, internações hospitalares e mortes, os medicamentos antivirais para infecções respiratórias agudas devem ser usados o mais cedo possível após o correto diagnóstico da infecção.”, afirmou a diretora. Ela reiterou ainda que o tratamento não substitui a vacinação. “reafirmo e enfatizo que os benefícios esmagadores da vacinação na proteção contra as formas graves e óbitos ocasionados pela Covid-19, os quais superam em muito o risco das raras reações adversas relacionadas as vacinas aprovadas pela Anvisa.”, complementou Meiruze Freitas.   

Ouça na Radioagência