Um abraço coletivo à sede do Ipes é o protesto de luta e resistência pelo fortalecimento do Ipesaúde, organizado por mais de uma dezena de sindicatos, servidores públicos, a Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe) e CTB no dia 5 de julho, próxima quarta-feira, a partir das 7h da manhã.
O motivo do protesto é o aumento da alíquota paga pelos servidores públicos, da ativa e aposentados, ao Ipesaúde e a redução do atendimento médico para todos usuários; uma dupla maldade do Projeto de Lei 220/2023, proposto pelo governador Fábio Mitidieri e aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) pela maioria dos deputados estaduais de Sergipe, no dia 1º de junho.
O argumento de defesa do projeto é o rombo de R$ 200 milhões no Ipesaúde anunciado pelo Governo de Sergipe. Neste ponto, os sindicatos e servidores organizaram um Abaixo Assinado (ACESSE O LINK E ASSINE) para cobrar transparência do Governo de Sergipe, além de reivindicar uma auditoria do Ipesaúde que explique a responsabilidade dos gestores públicos e as origens do rombo financeiro. O Abaixo assinado do movimento sindical também pede a revogação do PL 220 para que esta dívida não seja novamente cobrada do bolso dos servidores públicos do Estado de Sergipe, da ativa e aposentados.
A QUEM INTERESSA DESTRUIR O IPESAÚDE?
Na porta do Palácio do Governo, no protesto do dia 14 de junho, sindicalistas criticaram Mitidieri por ter família proprietária de plano de saúde e agir politicamente pela destruição do Ipesaúde, o que favorece planos de saúde privados.
O presidente da CUT, Roberto Silva, reforçou a necessidade de união e fortalecimento do Ipesaúde para alcançar a vitória. “A partir de julho, os servidores de Sergipe vão receber um salário menor graças ao aumento da alíquota do Ipesaúde. É esta a mudança que Mitidieri veio trazer? Piorar a vida dos servidores do Estado depois de 10 anos com salário congelado? O Ipesaúde não vai resistir a este ataque que estimula a saída em massa dos servidores do plano. Parece que o objetivo é inviabilizar de vez o Ipesaúde. Por isso precisamos da participação e da presença de todos os servidores e suas famílias prejudicadas por este projeto de lei”, convidou Roberto Silva presidente da CUT/SE.
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