A Polícia Civil informa que o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof), cumpriu mandado de busca e apreensão em um apartamento localizado no bairro Jabotiana, residência de uma jornalista.
A decisão judicial nada tem a ver com a função da jornalista, mas sim está relacionada à investigação sobre o desaparecimento de equipamentos na sede da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) entre o fim de 2022 e início de 2023.
Mandado de Busca e Apreensão|Reprodução
Com base em investigação técnica, profissional e com trabalho de inteligência, a Polícia Civil identificou que alguns equipamentos poderiam estar na residência da jornalista. Diante dessa informação, o Depatri solicitou mandado de busca e apreensão.
Na ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão, foram apreendidos três itens – um iPhone, um notebook e um fone de ouvido. Os equipamentos apreendidos tinham os mesmos números de série informados em boletim de ocorrência, após desaparecem.
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A Polícia Civil esclarece que é falsa a informação de que um helicóptero teria sido utilizado na ação de cumprimento de mandado de busca e apreensão.
A Polícia Civil reforça que a decisão judicial solicitada pelo Depatri nada tem a ver com a atuação no campo do jornalismo. A instituição reforça o comprometimento com a liberdade de imprensa, que é direito constitucional e defendida pela Polícia Civil.
Acrescenta ainda que está à disposição de advogados para esclarecer qualquer ponto acerca da investigação que transcorre no Depatri.
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Civil conduziu uma operação de busca e apreensão na residência da jornalista Gleice Queiroz, localizada no bairro Jabotiana, em Aracaju.
Gleice Queiroz|Divulgação
Alegando “para não atrapalhar as investigações”, o mesmo governo que dá outros nomes em operação policial é o mesmo que não cita seu nome.
Gleice, que passou pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), tem utilizando suas redes sociais para denunciar sistematicamente questões relacionadas à administração estadual.
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De acordo com informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública, a ação decorre de uma investigação que apura suposto furto de equipamentos na Seduc.
As investigações seguem acontecendo.
Há um ano,o vice-governador d meu estado movia um processo criminal contra mim pq coloquei uma cara d 🤡 numa foto dele.Ele desistiu da ação, mas pediu p tirar o nome dele d processo. Na consulta,o meu consta, mas onde deveria constar José Macedo Sobral consta autoridade policial pic.twitter.com/bv1jn5MBNZ
O caso tem gerado controvérsias, com muitos argumentando que se trata de uma tentativa de amordaçar a liberdade de imprensa, caracterizando a ação como perseguição política.
O governo, por sua vez, até o momento, não se pronunciou. Sequer dá os nomes. Mas os tempos são outros.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigados, segundo a corporação, monitoravam ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem autorização judicial.
Antonio Cruz | Agência Brasil
Em nota, a PF informou que cumpre 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares que incluem a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. Ao todo, 18 diligências de busca e apreensão estão sendo cumpridas em Brasília, uma em Juiz de Fora (MG), uma em São João Del Rei (MG) e uma no Rio de Janeiro.
A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado. As provas obtidas pela corporação à época indicam que o grupo criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas do Estado para produzir informações para uso político e midiático, “para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”.
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Ainda de acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Band Jornalismo
O atleta francês Kylian Mbappé decidiu assinar com o Real Madrid, da Espanha, para atuar na próxima temporada.
Com a chega de Mbappé, quem pode ser vendido é o brasileiro Vinícius Júnior.
Mbappé e Vini Jr|Instagram oficial
Vini Jr é considerado o principal nome do clube merengue.
A informação é do jornal espanhol Sport.
Até o meio deste ano, Mbappé tem contrato com o PSG, da França.
Policiais civis estiveram em um condomínio, em Aracaju, no bairro Jabotiana.
Uma jornalista é alvo da operação.
SSP
Veja o que informa a SSP:
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (25), uma operação para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão em um apartamento localizado no Bairro Jabotiana, em Aracaju.
De acordo com informações passadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE), a ação aconteceu em desdobramento de uma investigação que apura o suposto furto de equipamentos da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc) de Sergipe.
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A investigação está sendo conduzida pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof).
A SSP informou ainda que não serão passados mais detalhes do trabalho policial, para não atrapalhar o andamento das investigações.
Em fevereiro, como NE Notícias antecipou, o Flamengo jogará contra o Bangu na Arena Batistão, em Aracaju.
O confronto com o Bangu, marcado para a oitava rodada da Taça Guanabara, ocorrerá na Arena Batistão, em Aracaju, Sergipe. A decisão, tomada nesta quarta-feira (24), é fruto de uma negociação bem-sucedida entre o Flamengo, o Bangu, a Federação Sergipana de Futebol e empresários locais. A partida está agendada para o dia 15 de fevereiro (quinta-feira), com horário ainda a ser definido.
O senador Alessandro Vieira, presidente estadual do MDB, recebeu nesta quarta-feira (24) a filiação de Danielle Garcia ao partido. A solenidade contou com a presença do governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, de deputados federais e estaduais, além de prefeitos, vereadores e lideranças políticas de todo o estado.
Edvaldo, Danielle e Luiz Roberto|Divulgação
Danielle Garcia assume a presidência do MDB em Aracaju e confirma a pré-candidatura à prefeitura da capital sergipana. “Agradeço o apoio de todos aqui presentes, que acreditam na construção de um Sergipe com mais oportunidades, justiça e alegria do nosso povo. Me sinto honrada em estar somando a minha energia e história na construção do MDB em Sergipe. Agradeço ao senador Alessandro por acreditar sempre no meu trabalho, seja como delegada, seja como política, seja como secretária de Estado. Seguimos juntos nesse projeto”, afirmou Danielle.
Em seu discurso de abertura, Alessandro Vieira destacou o momento de reconstrução do MDB em Sergipe e o fortalecimento da sigla com a filiação de Danielle Garcia. “Cada eleição é uma oportunidade que o povo tem de dar um passo adiante. E o MDB se coloca à disposição com um nome forte, competitivo, com uma pré-candidatura à prefeitura de Aracaju, com Danielle Garcia, mas principalmente a disponibilidade do bom debate político, que constrói e traz soluções para os problemas dos aracajuanos”, evidenciou.
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O governador Fábio Mitidieri ressaltou a importância da filiação de Danielle para o futuro do MDB e do agrupamento. “O MDB é um partido que faz parte da história política de nosso país, com papel fundamental na democracia, e ganha com a chegada de Danielle. As mulheres fizeram diferença nas eleições, foram fundamentais para ganharmos. Somos um grupo maduro e aqui vemos pré-candidatos juntos, recebendo Danielle no MDB. Buscamos a unidade e é no diálogo que se faz grupo. Os 200 mil votos confirmam o potencial de Danielle, as urnas já mostraram o quanto ela é capaz. Seja bem-vinda”.
O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira reforçou a importância do MDB e parabenizou Danielle Garcia pela filiação ao partido. “Sob a liderança do senador Alessandro Vieira, o partido tem desempenhado um papel fundamental em Sergipe, sendo aliado do nosso bloco político, um bloco que tem como instrumento de realização a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Portanto, a chegada de Danielle representa o fortalecimento do MDB e de políticos que querem construir, com debate, o melhor para a nossa capital, a partir de um projeto que seja capaz de fazer a nossa cidade avançar ainda mais”.
Com expectativa de incidência de chuva moderada, acompanhada de relâmpagos e trovões, a Defesa Civil de Aracaju, órgão vinculado à Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), emitiu, no final da tarde desta quarta-feira, 24, um alerta válido por 24 horas. O órgão mantém equipes em atenção para monitoramento das variações meteorológicas e atendimento às demandas da população.
Semdec
O aviso de alerta do Serviço de Alerta por SMS 40199 foi enviado aos telefones cadastrados no sistema, para que a população, especialmente os moradores de áreas de risco, redobre a atenção neste período. A emissão do alerta se baseia na previsão meteorológica do sistema ClimAju, assim como no monitoramento de informações oficiais atualizadas pelos institutos especializados.
Segundo o secretário da Semdec, tenente-coronel Silvio Prado, a Prefeitura de Aracaju atua constantemente na execução de ações preventivas contra os efeitos das chuvas, a exemplo da última reunião do Comitê de Crise, realizada esta semana, para tratar sobre o Plano de Contingência para o período chuvoso. O gestor reforça que as equipes estão de sobreaviso para atender eventuais ocorrências da população. A previsão é de que o volume acumulado de chuva seja de 30 milímetros a 50 milímetros.
“A previsão é de que chuvas moderadas, com possibilidade de relâmpagos e trovões atinjam a cidade ainda esta noite. Estamos enviando um alerta à população e também mantemos equipes de prontidão para proporcionar rápido atendimento diante das demandas que possam ocorrer. Atuamos de maneira integrada com os demais órgãos que integram o Comitê de Gerenciamento de Crise da Prefeitura de Aracaju, para realizar ações que ampliem a capacidade de resiliência da capital em ocasião de chuvas”, declara.
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Para as pessoas que residem próximo das áreas de encostas de morro é necessário manter atenção aos sinais de risco, como a inclinação de árvores e postes, afundamento de piso, rachaduras, movimentação de terra e outros indícios de anormalidade que possam ocorrer.
A Defesa Civil de Aracaju pode ser acionada através do Serviço Emergencial – 199, disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana. As equipes, que atuam em sistema de plantão, realizam o monitoramento das áreas de risco e mantêm prontidão para atendimento aos chamados que venham a ser registrados.
Alerta SMS
Para receber os avisos da Defesa Civil é preciso enviar uma mensagem via SMS para o número 40199 e colocar no campo do texto o CEP do local sobre o qual deseja receber informações.
O serviço é gratuito e permite que uma mesma pessoa cadastre mais de um CEP. Com o cadastro, a população tem acesso a informações de maneira antecipada sobre condições que demandam atenção, como maré alta, ventos fortes, chuvas intensas e outros.
ClimAju
A Prefeitura de Aracaju também disponibiliza a plataforma ClimAju para acompanhamento, em tempo real, das condições meteorológicas, em todas as regiões da capital. O recurso, disponível aqui, possibilita acesso a previsão do tempo, com atualizações diárias e imagens ao vivo de diversas regiões da capital.
A Prefeitura de Aracaju pagará os salários dos servidores públicos municipais, referentes ao mês de janeiro, na próxima terça-feira, 30. A informação foi divulgada pelo prefeito Edvaldo Nogueira, nesta quarta-feira, 24.
Ana Lícia Menezes|PMA
Todos os trabalhadores da administração direta e indireta, ativos e inativos, terão seus vencimentos creditados em conta na data, pela manhã. Com a iniciativa, a gestão municipal injetará na economia R$ 110 milhões.
Ministério Público Federal (MPF) moveu ação civil pública em que pede a condenação da União por danos morais coletivos por não prever reserva de vagas para pessoas transexuais e travestis para o cargo de auditor-fiscal do trabalho no Concurso Público Nacional Unificado, mesmo após afirmações públicas do ministro do Trabalho e Emprego e do próprio presidente da República de que implementariam essas cotas nesse processo seletivo. A ação foi movida após o Ministério da Gestão da Inovação em Serviços Públicos responder que não acataria recomendação do MPF, feita no último dia 10, para que houvesse inclusão de cotas para pessoas trans no edital para a referida função.
MPF / Arquivo
A ação é assinada pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão do Acre, Lucas Costa Almeida Dias, e pela procuradora regional dos Direitos do Cidadão de Sergipe, Martha Figueiredo, que conduziam inquéritos civis sobre o tema em suas respectivas Procuradorias e expediram, juntos, a recomendação.
Na ação, o MPF aponta que o comportamento contraditório da Administração Pública, ao se comprometer com a criação de uma ação afirmativa e depois se omitir na hora de institui-la, quebra expectativa legítima de parcela da população a qual se destinaria a política pública, e viola os princípios da confiança e da boa-fé objetiva.
A ação lembra que no dia 29 de junho o ministro do Trabalho e Emprego afirmou que no próximo concurso de auditor-fiscal do trabalho haveria reserva de vagas para pessoas trans. E que no dia 28 do mesmo mês, o próprio presidente da República fez anúncio no mesmo sentido. Tais falas tiveram ampla repercussão na imprensa nacional, gerando legítima expectativa na população LGBTQIA+ brasileira quanto à implementação da ação afirmativa.
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Na resposta à recomendação do MPF, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos afirmou que, ao decidir participar do Concurso Unificado, o Ministério do Trabalho e Emprego deveria aceitar as regras comuns a todos os órgãos aderentes, e que uma das regras é a não previsão de cotas para pessoas transgênero. Além disso, a pasta argumentou que não há previsão legal para a implementação da cota, apesar de o MPF ter demonstrado na recomendação que tal política afirmativa não tem como requisito a prévia autorização ou a criação de lei específica, citando diversos precedentes, incluindo instituições como universidades públicas, o Governo do Rio Grande do Sul, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Segundo o MPF, “a União, ao externar a pretensão administrativa referente à previsão de vagas para pessoas trans, por meio de atos públicos e voluntários, reconhece a constitucionalidade e a imprescindibilidade da ação afirmativa”, sendo, portanto, injustificável a conduta omissiva. Diante de comportamento contraditório, o poder público tem o dever corrigi-lo, seja por meio da prática de condutas que devem ser cumpridas, seja por meio da reparação dos interesses difusos violados, com medidas compensatórias da política pública não implementada.
Pedidos do MPF
O MPF pede que a União seja condenada ao pagamento, por dano moral coletivo, no valor de R$ 5 milhões. A quantia deve ser destinada à capacitação de gestores públicos federais, estaduais e municipais sobre o mercado de trabalho e pessoas trans; campanhas educativas sobre pessoas trans fora de espaços marginalizados e custeio de cursos preparatórios para concursos públicos para pessoas trans. Tais projetos deverão ser apresentados, posteriormente, à Justiça, com participação de conselhos e entidades representativas da comunidade LGBTQIA+ e do MPF.
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O MPF pede também que a União seja condenada à realização de ato público de pedido de desculpas à comunidade trans, com a menção da ação civil pública movida pelo órgão, a ser divulgado em nota oficial veiculada em todos os canais oficiais de comunicação do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Público e da Presidência da República.
Acesso ao mercado de trabalho
A ação traz diversos dados que demonstram a necessidade de implementação de tal medida afirmativa. Além dos dados de violência contra a população LGBTQIA+, em especial contra pessoas trans, uma vez que há 14 anos seguidos o Brasil é o país que mais registra assassinato de travestis, mulheres e homens transexuais no mundo, a ação expõem as dificuldades históricas para essa parcela da população acessar o mercado de trabalho formal.
Segundo o MPF, as barreiras enfrentadas pela comunidade decorrem de preconceitos e estigmas arraigados numa sociedade heteronormativa, que reproduz e reforça a invisibilidade destas pessoas. Trata-se de uma realidade marcada por constantes violências e impedimentos que afetam diretamente o acesso à educação e ao mercado de trabalho.
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